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Alba Rueda | |
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Nascimento | 7 de abril de 1976 (49 anos) Salta |
Cidadania | Argentina |
Ocupação | ativista trans, política, académica |
Distinções |
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Ideologia política | transfeminismo |
Alba Rueda (Salta, 7 de abril de 1976) é uma política argentina que se tornou a primeira mulher abertamente transgênero a ocupar um cargo governamental sênior na política de seu país, quando atuou como Subsecretária de Políticas de Diversidade no Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade, entre janeiro de 2020 e maio de 2022.
Alba Rueda nasceu na cidade de Salta, em 7 de abril de 1976[1] e mudou-se para Buenos Aires com a família na década de 1990, onde viviam na pobreza.[2][3] Ela se assumiu mulher transgênero aos 16 anos, quando escolheu o nome "Alba". Ela passou a estudar filosofia, na Universidade de Buenos Aires, mas desistiu pouco antes de concluir sua graduação, alegando transfobia entre funcionários da universidade.[2][4]
Em 2003, Alba Rueda começou a visitar o Hotel Gondolín, um centro para pessoas trans em Buenos Aires, que se tornou um centro do movimento trans argentino. Lá, ela conheceu ativistas transexuais locais, incluindo Marlene Wayar e Lohana Berkins.[2][5] Alba defendeu a inclusão de mulheres trans em espaços feministas e promoveu causas transfeministas.[2][6] Alba fez campanha pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo na Argentina, que foi legalizado pelo governo argentino em 2010;[2] e também fez campanha com sucesso pela aprovação da Lei de Identidade de Gênero, em 2012.[4][5] Alba Rueda criou o 0800, uma linha telefônica de apoio para que pessoas trans argentinas tenham seus documentos pessoais registrados com o nome e sexo correspondentes.[4]
Em 2006, Alba Rueda começou a trabalhar para o Instituto Nacional Contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (INADI). Alba não recebeu pagamento por dois anos porque sua identidade de gênero não correspondia à sua documentação oficial; ela começou a defender publicamente o reconhecimento formal de sua identidade de gênero no recebimento de seu salário, que foi aprovado pela então presidente Cristina Kirchner, em 2008.[3][5] O documento de identidade nacional de Alba Rueda (DNI) foi finalmente alterado em 2019.[5] Posteriormente, ela processou o Arcebispo de Salta devido à sua recusa em atualizar sua certidão de batismo com o nome escolhido.[6]
Além de seu trabalho no INADI, Alba Rueda também foi jornalista da Notitrans, a primeira revista de notícias trans da América Latina.[2] Alba é a fundadora da "Trans Women Argentina" e foi presidente da instituição.[2][6] Atuou como pesquisadora no Departamento de Gênero e Comunicação, do Centro de Cooperação Floreal Gorini. Alba Rueda também é membro do Observatório de Gênero na Justiça, do Poder Judiciário da cidade de Buenos Aires.[2]
Em 24 de dezembro de 2019, foi anunciado que Alba Rueda seria a Subsecretária de Políticas de Diversidade no recém-criado Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade.[5] Alba assumiu o cargo em janeiro de 2020.[4] Ela fez campanha por um projeto de lei de cotas de emprego que reserva 1% dos empregos no setor público para pessoas trans; esse projeto foi aprovado em junho de 2021 pelo Congresso Nacional da Argentina.[6][7][8] Alba já havia criticado o governo argentino por sugerir que a heterossexualidade fazia parte da “diversidade sexual”.[5][9] Em 2022, Alba Rueda foi nomeada Representante Especial para Orientação Sexual e Identidade de Gênero no Ministério das Relações Exteriores e Culto, de Santiago Cafiero.[4][10] Alba tornou-se um dos cinco enviados internacionalmente que defendem os direitos LGBTQIA em nome dos governos nacionais, ao lado de Jessica Stern, dos Estados Unidos; Nick Herbert, do Reino Unido; Fabrizio Petri, da Itália; e Sven Lehmann, da Alemanha.[10]
Em junho de 2022, Alba Rueda apelou ao governo para abordar a questão do transfeminicídio na Argentina.[7]