No mundo de hoje, Alberto Manguel tornou-se um tema de grande importância e interesse para um amplo espectro de pessoas. Seja no âmbito profissional, acadêmico ou pessoal, Alberto Manguel desperta o interesse de indivíduos de todas as idades e profissões. O seu impacto e relevância estendem-se ao longo da história e abrangem uma variedade de aspectos que influenciam a sociedade atual. Neste artigo exploraremos detalhadamente as muitas facetas de Alberto Manguel, desde sua origem e evolução até suas implicações em diferentes contextos. Através de uma análise profunda e exaustiva, pretende-se lançar luz sobre as complexidades e dimensões de Alberto Manguel, de forma a proporcionar uma perspetiva abrangente que convide à reflexão e à compreensão.
Alberto Manguel | |
---|---|
Manguel no Festival Atlantide de Nantes, em 2013
| |
Nascimento | 13 de março de 1948 (77 anos) Buenos Aires, Argentina |
Nacionalidade | argentino |
Ocupação | Escritor, tradutor, editor |
Prémios |
|
Gênero literário | Romance, conto |
Magnum opus | Uma história da leitura (1996) |
Website | «Sítio oficial» |
Alberto Manguel (Buenos Aires, 13 de março de 1948) é um escritor, tradutor, ensaísta e editor argentino e atualmente cidadão canadense.
É autor de vários livros de não-ficção e análise literária, a maioria deles em inglês. Por mais de 20 anos, Alberto editou antologias literárias de vários temas e gêneros, indo desde obras eróticas a história de fantasia e mistério. De julho de 2016 a agosto de 2018 foi diretor da Biblioteca Nacional da Argentina, no lugar de Horacio González.[1][2]
Alberto nasceu em 1948, na capital argentina. É filho de Pablo e Rosalia Manguel, ambos de origem judaica. Seus primeiros cinco anos foram passados em Israel onde seu pai era o embaixador argentino no país. Aos sete anos, a família retornou à Argentina. Ainda adolescente, Alberto conheceu o escritor Jorge Luis Borges, em uma livraria em Buenos Aires, onde trabalhava depois da escola. Como Borges estava quase cego, ele pedia a ajuda dos outros para que lesse para ele e Alberto se tornou um de seus muitos leitores, várias vezes por semana, de 1964 a 1968.[3]
Em Buenos Aires, Alberto estudou no Colegio Nacional de Buenos Aires, de 1961 a 1966. Entre seus professores estavam figuras notáveis da elite argentina, como o historiador Alberto Salas e o crítico literário Enrique Pezzoni. Alberto ingressou na Universidade de Buenos Aires, no curso de Filosofia e Letras, mas cursou apenas um ano e abandonou. Trabalhou na Editorial Galerna, recém fundada na época, criada por Guillermo Schavelzon, que 25 anos depois se estabeleceria em Barcelona e se tornaria o agente literário de Alberto.[4]
Em 1971, Alberto morou em Paris e em Londres, onde recebeu o Premio La Nación, por uma coletânea de contos. O prêmio foi dividido com o escritor Bernardo Schiavetta. Em 1972, retornou à Argentina como editor estrangeiro da editora Franco Maria Ricci, de Milão. Lá conheceu Gianni Guadalupi que sugeriu que escrevessem juntos o livro The Dictionary of Imaginary Places. O livro faz uma viagem a lugares da fantasia como ilhas, cidades e outras localidades da literatura como Ruritania, Shangri-La, Xanadu e Atlantis, entre outros.[3]
Em 1976, mudou-se para o Taiti, onde trabalhou como editor para a Les Éditions du Pacifique, até 1977. Trabalhou para a mesma empresa em Paris por um ano. Em 1978, se estabeleceu na vila de Milford, em Surrey, na Inglaterra onde dirigiu por algum tempo uma editora chamada Ram Publishing Company. Em 1979, Alberto retornou ao Taiti para trabalhar mais uma vez para a Les Éditions du Pacifique, até 1982.[3]
Em 1982, Alberto se mudou para Toronto, no Canadá, onde morou até 2000. Tornou-se cidadão canadense neste período, onde escreveu para o The Globe and Mail (Toronto), The Times Literary Supplement (London), The Village Voice (New York), The Washington Post, The Sydney Morning Herald, The Australian Review of Books, The New York Times and Svenska Dagbladet de Estocolmo, além de resenhar peças de teatro e livros para a Canadian Broadcasting Corporation.[3][5]
Em 1983, escolheu os contos para uma de suas mais conhecidas antologias, Black Water: The Book of Fantastic Literature. Seu primeiro romance, "News From a Foreign Country Came", ganhou o McKitterick Prize, do Reino Unido, em 1992. Em 1997, Alberto traduziu para o inglês The Anatomist, primeiro romance do escritor argentino Federico Andahazi. Foi indicado como Distinto Escritor Visitante pelo Markin-Flanagan Distinguished Writers Program, da Universidade de Calgary, de 1997 a 1999.[3]
Em 2000, Alberto se mudou para a região de Poitou-Charentes, na França, onde comprou e reformou um mosteiro medieval junto de seu atual parceiro Craig Stephenson. Uma das reformas feitas foi para acomodar sua biblioteca de 40 mil livros. Em setembro de 2020, sua biblioteca foi doada para o futuro Centro de Estudos da História da Leitura (CEHL) do qual será o dirigente, passando a viver na cidade de Lisboa.[6][7]
Alberto ocupava a Cátedra Cortázar, da Universidade de Guadalajara, no México, em 2007, mesmo ano em que recebeu o doutorado honorário pela Universidade de Lieja. Em 2008, o Centro Georges Pompidou, em Paris, o homenageou como parte das celebrações dos 30 anos do centro, convidando-o para um programa de palestras, filmes e mesas redondas por três meses.[3]
É colunista da revista Geist, revista literária canadense publicada trimestralmente desde 1990.[3]
Alberto foi casado com Pauline Ann Brewer de 1975 a 1986, com quem teve três filhos, Alice Emily, Rachel Claire e Rupert Tobias.[3] Após seu divórcio em 1987, Alberto casou-se com Craig Stephenson, com quem está desde então.[8][9]