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Anísio Medeiros | |
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Nascimento | 13 de outubro de 1922 Teresina |
Morte | 26 de março de 2003 (80 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | arquiteto |
Empregador(a) | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Anísio Araújo de Medeiros (Teresina, 13 de outubro de 1922 — Rio de Janeiro, 26 de março de 2003) foi um diretor de arte, cenógrafo, figurinista e professor brasileiro.[1][2]
Formou-se em 1948 na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro). Exerceu a atividade de arquiteto, tendo feito diversos projetos pelo Brasil. Ganhou em 1956 o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro como desenhista do Salão Nacional de Arte Moderna, que o levou a morar por dois anos na Europa.
Projetou em Teresina (PI) as casas Zenon Rocha, em 1952, e David Cortellazzi, em 1968, além da sede do Iate Clube. Em Parnaíba (PI) projetou a sede do Igara Clube.[3]
Desenhou em 1947 um painel de azulejos para o Conjunto Pedregulho, no Rio de Janeiro (RJ),[3] e na década de 1950, os painéis Os Pássaros, no Educandário Dom Silvério, e Festa Nordestina, na Residência Nanzita Gomes, sendo os dois edifícios em Cataguases (MG) e tombados pelo IPHAN.[4] É de sua autoria o belo painel de azulejos que se encontra no monumento aos mortos da Segunda Guerra Mundial, no aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro (1952).[5]
Em 1951 fez as xilogravuras que ilustraram o livro Ode Equatorial, de Lêdo Ivo.[3]
Destacou-se nas décadas de 1950 e 1960, trabalhando com os principais grupos teatrais da época, tais como o Teatro Oficina, Teatro Jovem, Grupo Decisão e Teatro do Rio, posteriormente renomeado Teatro Ipanema.[1]
Foi professor de desenho na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na Escola de teatro da UNI-Rio foi professor de cenografia. Foi professor de desenho artístico na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro.
Foi responsável por cenários e figurinos de peças de teatro como Electra, O círculo do giz caucasiano e, em 1968, pelas mãos de Paulo Cesar Saraceni, Medeiros chegou ao cinema, assinando a cenografia de Capitu, seguido de Amor e Traição (1974) e Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade. Em 1976, ele trabalhou em Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, e com o mesmo diretor em Amor Bandido (1978). Entre outros assinou também O Grande Mentecapto (1987) e Tiradentes, o filme (1999), de Oswaldo Caldeira.
Medeiros trabalhou ainda, com Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque na construção do que viria a ser o Teatro Ipanema, nos anos 70.