Antropologia biológica

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A antropologia física, atualmente designada por antropologia biológica ou bioantropologia, estuda os aspectos comportamentais e biológicos dos seres humanos, seus parentes primatas não humanos e seus ancestrais hominídeos extintos. Estuda o homem em sua dimensão biológica, concentrando-se, entre outros, na sua origem, evolução e variações físicas.

Medidas como o índice cefálico eram utilizadas para extrapolar características comportamentais, atualmente são obsoletas ou apenas com limitada aplicação na antropologia forense como auxiliar na tarefa de reconstituir identidades (sexo, idade, origem e mesmo faces), identificar causas e circunstâncias de óbito a partir dos restos mortais encontrados.

Alguns dos ramos "primitivos" da antropologia física, tais como a antropometria primitiva, são agora classificados como pseudociências.

Comparando a utilização da antropometria da antiga e nova antropologia física Washburn, 1953 estima que na antiga utilizava-se 80 por cento de medições antropométricas auxiliada por comparações morfológicas e atualmente, talvez 20 por cento de mensurações suplementadas por ampla variedade de técnicas adaptadas à solução de problemas particulares. O objetivo dessa disciplina como um todo, segundo esse autor, permaneceu o mesmo através do tempo: ...a compreensão e interpretação da evolução humana... contudo resultado imediato de cada investigação será de limitado valor para o objetivo geral, circunscrito a problemas específicos (raça, constituição, homem fóssil, etc.) mais voltado para consolidação de hipóteses do que para novas especulações.

A partir da neurociência estudos da sociobiologia, da etologia, da primatologia e propriamente da antropologia evolucionista podemos descrever com mais precisão algumas características de nossa espécie e os problemas adaptativos enfrentados pelos nossos ancestrais.

Paleoantropólogos de renome

Seleção de crânios de Primatas.

Ver também

Síntese evolutiva moderna aplicada à evolução humana.

Referências

  1. R, Jurmain (2013). Introduction to Physical Anthropology. Belmont, CA: Cengage Learning 
  2. Nunes, Rossano Carvalho. «Antropologia Biológica». Consultado em 25 de outubro de 2016 
  3. PAIVA, Luiz Airton Saavedra de; SEGRE, Marco. Sexing the human skull through the mastoid process. Rev. Hosp. Clin., São Paulo , v. 58, n. 1, p. 15-20, 2003 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0041-87812003000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 maio 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0041-87812003000100004.
  4. UBELAKER, Douglas H.. Interpretación de las anomalías esqueléticas y su contribución a la investigación forense. Cuad. med. forense, Málaga , n. 33, p. 35-42, jul. 2003 . Disponível em <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1135-76062003000300004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 maio 2018.
  5. WASHBURN, S.L. A antropologia física e sua estratégia atual. in: MUSSOLINI, Giaconda (org). Evolução, raça e cultura: leituras de antropologia física. SP, Editora Nacional, 1978
  6. Hawks, J. (2013). How Has the Human Brain Evolved over the Years? Scientific American Mind, 24, 76.
  7. Hattori, Wallisen T.; Yamamoto, Maria E. Evolução do comportamento humano: Psicologia evolucionista. Estud. Biol., Ambiente Divers. Julho/Dezembro v. 34 n. 83 Jul./Dez. 2012 http://www2.pucpr.br/reol/index.php/BS/view/?dd1=7323 aces. 13/05/2018

Bibliografia

Ligações externas