O tópico Arcatura tem sido objeto de muito debate e controvérsia nos últimos anos. Desde o seu surgimento, tem captado a atenção de especialistas e fãs, gerando inúmeras opiniões e pontos de vista. Neste artigo exploraremos em profundidade os aspectos mais relevantes relacionados com Arcatura, analisando as suas origens, evolução e o seu impacto na sociedade actual. Da mesma forma, examinaremos as diversas perspectivas que existem em torno deste tema, proporcionando uma visão ampla e completa que permite ao leitor compreender a sua complexidade.
Arcaturas ou arcadas cegas, são um conjunto de arcos fingidos[nt 1] que formam saliências nos paramentos de uma construção.[2] Estas arcaturas são comummente empregues na ornamentação de fachadas, aplicadas sobre a superfície das paredes enquanto elemento decorativo, não comportando qualquer abertura (janelas ou portas), e fazem parte apenas da estrutura de alvenaria. Este elemento arquitectónico ornamental não possui qualquer função associada ao suporte de carga.[3]
Semelhante ao arco cego, a arcatura caracteriza-se geralmente por um único arco ou uma série de arcos contíguos ao longo de um mesmo paramento, com colunas bem definidas, semelhantes às arcadas de suporte ao friso, porém com o vão interrompido pela parede. As arcaturas eram comuns nas fachadas de edifícios do estilo românico e gótico em toda a Europa Ocidental, sendo também uma característica comum em igrejas ortodoxas e na arquitetura bizantina, na Europa Oriental, cujo efeito procurava diminuir a monotonia de grandes superfícies.[4][5][6]