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Arias Calvo (m. 1151) foi um nobregalego que viveu na região de Ourense no século XII, provavelmente em Castela de Ourense, atualmente Ribeiro de Avia na comarca de Ribadavia. Não é conhecida ou sua filiação ou o nome da sua esposa.[1] Foi o genearca da linhagem Limia ou Lima.[2]
Aparece pela primeira vez em documentos em 24 de outubro de 1125 assinando um diploma do rei Afonso VII de Leão e Castela. Depois, confirmou outros oito documentos reais até abril 1151, ano da sua última aparição.[3] Confirmou com seu nome adicionando um título: em 1147 quando assina um documento como Arias Caluus tenens Limiam, em outra ocasião em 1150 onde especifica Arias Calbus de Castella de Buual (Rivadavia),[4] e em 22 e 23 de Março 1150 quando confirmou documentos do rei Afonso VII como Arias Caluu de Gallecia.[5] Governou as tenências de Limia e Ribadavia em Galiza.
Descendência
Castelo de Ribadavia
Arias Calvo foi o pai de:
João Arias (falecido antes de março de 1191),[6] personagem proemiente no Reino de Leão, foi alferes do rei Fernando II de Leão,[7] tenente de Castrelo de Veiga, o burgo de Ribadavia, chamado Boubou na época, Toronho, e Galiza.[6] Casou com Urraca Fernandes de Trava (m. 1199), filha do conde Fernão Peres de Trava[6] e de sua esposa a condesa Sancha Gonçalves[8][9] e foram os aios do infante Afonso, depois Afonso IX de Leão.[10] Urraca já era viúva em 1191 quando visitou Oviedo e fez doações ao Mosteiro de San Pelayo.[11]
Pedro Arias, casou com Ildoara Fernandes e, em segundas núpcias, com Constança Osorio, filha do conde Osório Martínez.[12]
Fernando Arias (falecido cerca de 1204), também chamado Fernando Aires Batissela,[6] casou com Teresa Bermudes de Trava, filha do conde Bermudo Peres de Trava e da infanta Urraca Henriques.[13][14][2] A 24 de Outubro de 1181, o rei Fernando II confirmou à Catedral de Ourense a doação feita por Fernando Arias, filius Arie Calui, e a sua esposa Teresa Vermúdez.[1][15]
Nota
O historiador Martins Ferreira propõe, como hipótese, que Arias Calvo e Aires Nunes de Valadares, dado como tronco dos Valadares, sejam a mesma pessoa e filho do conde Nuno Vasques de Celanova, sem no entanto ser possível desmentir ou confirmar inteiramente esta hipótese.[16]
↑Fernández Conde, Francisco Javier; Torrente Fernández, Isabel; De la Noval Menéndez, Guadalupe (1978). El Monasterio de San Pelayo de Oviedo. Historia y fuentes Colección diplomática (996-1325) (em espanhol). I. Oviedo: pp. 91–92, doc. 42
↑Vaquero Díaz, Mª Beatriz; Pérez Rodríguez, Francisco J. (2010). Colección documental del Archivo de la Catedral de Ourense (888-1230). Tomo I. Leão: Centro de Estudios e Investigación «San Isidoro». pp. 129–131, doc. 45. ISBN978-84-92708-06-2A referência emprega parâmetros obsoletos |nombre#= (ajuda)
García Álvarez, M. Rubén (1966). «Los Arias de Galicia y sus relaciones familiares con Fernando II de León y Alfonso I de Portugal». Braga. Bracara Augusta, revista cultural de regionalismo e historia|editora Câmara Municipal de Braga (em espanhol): 25-41. OCLC72890459
Martins Ferreira, João (2019). A nobreza galego-portuguesa da diocese de Tui (915-1381). Santiago de Compostela: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Xunta de Galicia, Instituto de Estudios Gallegos Padre Sarmiento. ISBN978-84-00-10570-9
Torres Sevilla-Quiñones de León, Margarita Cecilia (1999). Linajes nobiliarios de León y Castilla: Siglos IX-XIII (em espanhol). Salamanca: Junta de Castilla y León, Consejería de educación y cultura. ISBN84-7846-781-5