Axídares

No mundo atual, Axídares é um assunto que tem ganhado grande relevância na sociedade. Seja pelo seu impacto na vida quotidiana das pessoas, pela sua importância no desenvolvimento de diferentes áreas ou pela sua influência na cultura e no entretenimento, Axídares tornou-se um ponto de interesse para um público vasto. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados a Axídares, desde suas origens e evolução até seu impacto hoje. Além disso, analisaremos como Axídares deixou sua marca em diferentes áreas e se tornou um fenômeno que vale a pena examinar em profundidade.

Axídares
Rei do Reino da Armênia
Reinado 110–113
Antecessor(a) Sanatruces I
Sucessor(a) Partamásiris
Dados pessoais
Nascimento século I
Morte 113
Dinastia arsácida
Pai Pácoro II
Religião Zoroastrismo

Axídares (em armênio: Աշխադար; romaniz.: Ašχadar; em latim: Axidares; em grego: Αξιδάρης; romaniz.: Axidáres; m. 113), também chamado Exedares[1] ou Exedates,[2] foi um príncipe parta do final do século I e início do II que serviu como rei cliente romano da Armênia.

Nome

Axídares (Axidares; Αξιδάρης, Axidárēs) é a forma latina e grega do armênio Ascadar (Աշխադար, Ašχadar), cuja origem é iraniana e está vinculado a outros nomes como Ascudar (Askudа̄r) e Iscudar (Iskudа̄r).[3]

Vida

Axídares era um dos três filhos do xainxá Pácoro II (r. 78–110)[4] de uma mãe anônima. Através de seu pai, era membro da casa real parta, portanto, parente da dinastia arsácida da Armênia.[5] Sucedeu a seu parente Sanatruces I como rei quando ele morreu em 110, reinado até 113. Sua nomeação ocorreu por intermédio de seu tio paterno, o xainxá Osroes I (r. 109–116), mas sem a consulta prévia dos romanos.[6] Embora os romanos apoiassem a realeza de Axídares, o imperador Trajano (r. 98–117) viu a ação de Osroes como um convite à guerra com a Pártia.[7] Por considerar Axídares incapaz de governar[1] e para evitar entrar em guerra com Trajano, Osroes I depôs Axídares e o substituiu por seu outro irmão Partamásiris.[6][8]

Referências

  1. a b Mommsen 2004, p. 66.
  2. Potts 1988, p. 150.
  3. Ačaṙyan 1942–1962, p. 178.
  4. Potts 1988, p. 151.
  5. Farrokh 2007, p. 158.
  6. a b Bivar 1983, p. 87.
  7. Bunson 1995, p. 303.
  8. Potts 1988, p. 150-151.

Bibliografia

  • Ačaṙyan, Hračʻya (1942–1962). «Աշխադար». Hayocʻ anjnanunneri baṙaran [Dictionary of Personal Names of Armenians]. Erevã: Imprensa da Universidade de Erevã 
  • Bivar, A. D. H. (1983). «The Political History of Iran under the Arsacids». In: Yarshater, Ehsan. The Cambridge History of Iran, Volume 3 (1): The Seleucid, Parthian and Sasanian Periods. Cambrígia: Imprensa da Universidade de Cambrígia. pp. 21–99. ISBN 0-521-20092-X 
  • Bunson, Matthew (1995). A Dictionary of the Roman Empire. Oxônia e Nova Iorque: Oxford University Press 
  • Farrokh, K. (2007). Shadows in the Desert: Ancient Persia at War. Oxônia: Osprey Publishing 
  • Mommsen, Theodor (2004). The Provinces of the Roman Empire from Caesar to Diocletian. Forest Groove, Oregão: Pacific University Press 
  • Potts, D. T. (1988). Araby the Blest: Studies in Arabian Archaeology. Museum Tusculanum Press: Copenhague