Beiral

No mundo atual, Beiral tem assumido um papel de liderança na sociedade, gerando um impacto significativo em diferentes áreas da vida quotidiana. Desde o seu surgimento, Beiral gerou intermináveis ​​debates, críticas e reflexões, tornando-se um tema de interesse para diversos setores e disciplinas. A sua influência transcendeu fronteiras e tornou-se peça fundamental na tomada de decisões, na construção da identidade, no desenvolvimento da tecnologia e na criação de novas formas de comunicação. Neste artigo, exploraremos as muitas facetas de Beiral e sua relevância na sociedade contemporânea.

 Nota: Para a freguesia de Ponte de Lima, veja Beiral do Lima.
Exemplo de um beiral.

O beiral é a última fileira de telhas que forma a aba do telhado, constituindo a parte avançada deste sobre o corpo do edifício. Tem a finalidade de provocar a queda das águas pluviais (águas da chuva) de modo que estas não escorram pela fachada do edifício ou residência.

Uso do beiral na arquitetura brasileira

O uso do beiral foi uma das alternativas usadas para amenizar a precariedade das técnicas construtivas típicas do período colonial. O uso da taipa de pilão ou do pau a pique deixava as construções vulneráveis às chuvas. Um modo de protegê-las era fazer fiadas superpostas às telhas, ou usar cimalhas para evitar que a água das chuvas escorresse diretamente sobre as fachadas das casas.[1]

O beiral representou não só um elemento construtivo típico desse período mas também representou uma linguagem estética que marcava as diferenças sociais presentes na arquitetura brasileiraː o uso de beirais mais ornamentados associados a cachorros elaborados designava pessoas ricas e de posses, e é a partir daí que surge a expressão "sem eira nem beira".[2]

Referências

  1. VASCONCELLOS, S.de. Arquitetura no Brasil, sistemas construtivos. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1979
  2. PECLY, H. da S. M. A casa brasileira do período colonial à arquitetura moderna. Rio de Janeiro, 2014