Califado Otomano

O Califado Otomano (1517–1924) foi o "califado" autoproclamado que comandou a dinastia Otomana, líder do Império Otomano. Os membros da dinastia utilizavam os títulos de sultão e califa esporadicamente; e o último era usado especialmente para justificar a conquista de outras terras habitadas por muçulmanos.

Mapa dos territórios dominados pelo Califado Otomano em 1683

Durante o período da expansão otomana, os governantes do império - começando com Maomé II, o Conquistador - passaram a advogar o uso do título histórico de "califa", que denota autoridade entre os adeptos do islã desde a época do próprio Maomé. Maomé II e seu neto Selim I o usaram para justificar sua conquista de países islâmicos. O fim do Califado Otomano se deu, em parte, devido a uma gradual erosão do seu poder em relação à Europa, e sua derrocada foi a partilha do Império Otomano. Abdul Mejide II, que perdeu o sultanato, manteve a posição de califa por mais dois anos; porém com as reformas de Atatürk que levaram à criação do Estado turco moderno, a própria posição foi abolida.

Símbolos

Padrão do califa na Turquia nos anos 1922-1924

O principal símbolo do Califado Otomano era o "Grande Estandarte dos Califas", um grande estandarte verde sobre o qual estão bordados textos do Alcorão e o nome de Alá 28.000 vezes (em letras douradas). Era transmitido de pai para filho pelos membros da dinastia Otomana, e levando em batalha pelo próprio sultão, ou por algum representante seu designado especialmente para isto.

Bibliografia