No artigo de hoje, exploraremos a fundo Canate e seu impacto em diferentes aspectos da vida cotidiana. Desde a sua influência na cultura popular até à sua relevância nos dias de hoje, Canate tem sido alvo de debate e discussão em diversas áreas. Analisaremos a sua importância histórica, social e económica, bem como o seu papel na formação de opiniões e atitudes. Através de diferentes perspetivas e abordagens, procuraremos compreender melhor o papel que Canate desempenha na nossa sociedade e como esta evoluiu ao longo do tempo. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e reflexão sobre Canate.
![]() Esquema do canate | |
Tipo | Cultural |
Critérios | iii, iv |
Referência | 1506 |
Região ♦ | Ásia e Oceania |
País | ![]() |
Coordenadas | 34° 17′ 24″ N, 58° 39′ 16″ L |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 2016 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial ♦ Região segundo a classificação pela UNESCO |
Canate[1] (em árabe: قناة; romaniz.: Qanāt; em persa: کاریز; romaniz.: kariz) é um sistema de gestão de água utilizado para garantir um fornecimento estável de água em centros populacionais humanos e prover irrigação em regiões situadas em climas áridos, semiáridos ou quentes. Os canates também são conhecidos como ''kārīz ou kārēz (do persa كاريز) no Irã, Afeganistão, Paquistão e Ásia Central, kahan (do persa کهن), khettara, no Marrocos, galería, na Espanha, falaj, nos Emirados Árabes e Omã, kahn, em balúchi e foggara ou fughara no Norte da África.[2] Na Ásia e no Norte da África ainda podem ser conhecidos como kakuriz, chin-avulz, e mayun. O termo qanat também pode ser transliterado como kanat, khanat, kunut, kona, konait, ghanat e ghundat.
A tecnologia dos canates teria sido desenvolvida pelos persas em algum ponto do primeiro milênio a.C., e de lá se espalhou lentamente para o ocidente e o oriente.[3]
O valor de um canate está diretamente associado à qualidade, volume e regularidade de seu fluxo de água. Historicamente, boa parte da população do Irã e de outros países áridos da Ásia e do Norte da África dependeram da água dos canates; os centros populacionais correspondiam às áreas onde a construção de canates era possível. Embora seu custo fosse elevado, o ganho a longo prazo que ele trazia à comunidade e, consequentemente, ao indivíduo ou grupo de indivíduos que investia em sua construção e manutenção, era de grande valor.[4]
Foi inscrito como Patrimônio Mundial da UNESCO em 2016 por: "prover um testemunho excepcional das tradições culturais e civilizações em áreas de deserto com clima árido."[5]