Carlos Bezerra

Carlos Bezerra
Carlos BezerraCarlos Bezerra
Deputado federal pelo Mato Grosso
Período 1.º- 1º de fevereiro de 1979
a 1º de janeiro de 1983
2.º- 1º de fevereiro de 2007
a atualidade
(4 mandatos consecutivos)
Senador pelo Mato Grosso
Período 1º de fevereiro de 1995
a 1º de fevereiro de 2003
Prefeito de‎‎ Rondonópolis
Período 1.º- 1º de janeiro de 1983
a 1986
2.º- 1º de janeiro de 1993
a 1994
Governador de Mato Grosso
Período 1987-1990
Antecessor(a) Wilmar Peres de Faria
Sucessor(a) Edison Oliveira
Deputado estadual do Mato Grosso
Período 1º de fevereiro de 1975
a 1º de fevereiro de 1979
Dados pessoais
Nascimento 4 de novembro de 1941 (82 anos)
Chapada dos Guimarães, MT
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar
Cônjuge Vera Bezerra (divorciados)
Tetê Bezerra (atual)
Partido PTB (1957-1966)
MDB (1966-1979)
MDB (1980-presente)
Profissão advogado, sociólogo, político

Carlos Gomes Bezerra ComMM (Chapada dos Guimarães, 4 de novembro de 1941) é um advogado, sociólogo e político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Atualmente, é deputado federal pelo Mato Grosso há cinco mandatos. Foi governador do mesmo estado, além de senador, deputado estadual e prefeito de Rondonópolis em duas ocasiões.

Biografia

Filho de Aarão Gomes Bezerra e Celina Fialho Bezerra. Fez carreira política no movimento estudantil e em 1957 fundou a Associação Cuiabana de Estudantes Secundários tornando-se o primeiro presidente da mesma. Advogado formado pela Universidade Federal de Mato Grosso, filiou-se ao PTB antes do Regime Militar de 1964 e com a outorga do bipartidarismo optou pelo MDB elegendo-se deputado estadual em 1974 e deputado federal em 1978, ingressando no PMDB com a volta do pluripartidarismo em 1980.

Eleito prefeito de Rondonópolis em 1982 renunciou em 1986 quando foi eleito governador de Mato Grosso. Deixou o Palácio Paiaguás em 1990 para disputar uma vaga de senador sendo derrotado por Júlio Campos. Eleito novamente prefeito de Rondonópolis em 1992 renunciou ao mandato e foi eleito senador em 1994 numa disputa férrea com Antero Paes de Barros pela segunda vaga e para impedir que este fosse eleito em 1998 candidatou-se a um novo mandato de senador, embora tivesse com seu mandato original em vigência, e perdeu assim como foi derrotado em 2002 e após este fato preferiu candidatar-se a deputado federal sendo eleito em 2006, 2010 e 2014.

Em 2002, foi admitido à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2004 foi nomeado presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Na 55.ª legislatura (2015-2019), votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff. Posteriormente, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista. Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.

Notas

  1. Renuncia em 1º de janeiro de 1983 para assumir a prefeitura de Rondonópolis.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 3 de abril de 2002.
  2. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Carlos Bezerra». Consultado em 15 de outubro de 2013 
  3. «Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso». Consultado em 15 de outubro de 2013 
  4. A vaga destinada ao mais votado ficou com Jonas Pinheiro.
  5. a b c «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral: estado de Mato Grosso». Consultado em 15 de outubro de 2013 
  6. «INSS tem novo diretor-presidente». Agência Brasil. 29 de abril de 2004. Consultado em 9 de maio de 2022 
  7. Adriane Rangel (3 de junho de 2004). «Carlos Bezerra quer modernizar INSS». Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso. Consultado em 9 de maio de 2022 
  8. a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  9. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  10. Deutsche Welle (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. Consultado em 18 de setembro de 2017