No mundo de hoje, Catálogos regionários é um tópico que chamou a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. Desde o seu surgimento, Catálogos regionários tem sido objeto de debate, análise e estudo por especialistas de diversas áreas. O seu impacto na sociedade, na economia, na política e na cultura fazem dele um tema de relevância universal. Neste artigo exploraremos as diversas facetas de Catálogos regionários, desde suas origens até sua influência no dia a dia das pessoas. Através de uma análise exaustiva, procuraremos esclarecer os diferentes aspectos que fazem de Catálogos regionários um tema digno de estudo e interesse.
Catálogos regionários (em italiano: cataloghi regionari) são dois textos antigos, ligeiramente diferentes entre si, copiados de um catálogo original das 14 regiões da Roma de Augusto. Dentre elas, a primeira é intitulada Curiosum urbis Romae regionum XIIII e a segunda, sem título, é conhecida como Notitia urbis Romae ou Notitia Regionum Urbis XIV.
O texto dos catálogos elencam os monumentos de Roma subdivididos por região, a maior parte em ordem topográfica. Estão listados o número de vici ("quarteirões") e de suas edicole compitale, os vicomagistri e superintendentes (curatores) da região e também o número de habitações (domus e ínsulas), dos armazéns (hórreos), termas (balnea), espelhos d'água (lacus) e fornos (pistrina).
A lista termina com a indicação do comprimento do perímetro da região. Um anexo final elenca o número total de monumentos e o total das outras categorias de edifícios na cidade como um todo.
A datação da lista original tem sido tema de debates. Alguns argumentam que ela teria sido redigida na época de Constantino, entre 315 e 316[1] e teria sido re-elaborada independentemente nas duas versões conhecidas. Estas últimas, por sua vez, tem sido datadas com base na data do monumento mais recente listado: no caso da Notitia, a estátua equestre de Constantino (334), e, no caso do Curiosum, o obelisco erigido por Constâncio II no Circo Máximo em 357.
Segundo outros[2], por outro lado, a menção do corpo dos pretorianos, dissolvido por Constantino, indicaria uma data de redação já na época de Diocleciano e talvez relacionada à sua grande reforma administrativa. Posteriormente, a lista original teria sido aumentada com interpolações até a época do Curiosum, que, seria derivado do texto da Notitia, com muitas entradas novas e com Constantino citado como divus ("divino") depois de sua morte. A menção ao obelisco de Constante II seria, neste caso, uma dessas interpolações posteriores.
Também o escopo original da lista e o critério utilizado para escolher os monumentos citados, que não parece ter sido a importância do monumento, é incerto: já foi proposto que os monumentos listados seriam referências topográficas para indicar as fronteiras das regiões ou de subdivisões internas, mas nenhuma explicação é consensual. As referências numéricas provavelmente foram retiradas de documentos oficiais.
As versões manuscritas[3] das duas versões do catálogo são: