Efanor

No mundo de hoje, Efanor tornou-se cada vez mais importante em diferentes aspectos da vida diária. Seja a nível pessoal, profissional ou social, Efanor tornou-se um elemento fundamental que influencia as nossas decisões, opiniões e ações. Ao longo do tempo, Efanor evoluiu e adquiriu novas dimensões, levando-nos a refletir sobre o seu impacto na sociedade e no desenvolvimento da humanidade. Neste artigo, exploraremos as diferentes facetas de Efanor e analisaremos a sua relevância em vários contextos, bem como o seu papel na formação do nosso mundo hoje.

Empresa Fabril do Norte
Efanor
Sociedade anónima
Atividade Carrinhos de Linhas
Fundação 16 de junho de 1907 (117 anos)
Encerramento 1994 (encerramento da fábrica)
Sede Senhora da Hora, Matosinhos, Portugal
Pessoas-chave Manuel Pinto de Azevedo, Delfim Pereira da Costa, Belmiro de Azevedo
Empregados 3000
Produtos Linhas

A Empresa Fabril do Norte ou Efanor, popularmente conhecida por Fábrica dos Carrinhos por ter sido a primeira em Portugal a produzir carrinhos de linha, foi uma empresa têxtil.

Fundada em 1907,[1] esta fabrica têxtil pelo gigantismo das suas instalações, viria a revolucionar completamente a paisagem e o ritmo de vida da Senhora da Hora.[2] Situava-se na Avenida Fabril do Norte.

A Efanor seria uma das pioneiras no processo de desenvolvimento industrial português, esta empresa de fiação, para além do peso que teve na economia nacional, constituiu ainda um exemplo muito positivo e inovador no apoio social facultado aos seus trabalhadores, possuindo para além de um bairro, uma creche,[1] dormitórios, complexo desportivo, na altura da sua construção dos mais atraentes e até um corpo privativo de bombeiros. Nos seus tempos áureos teve ao seu serviço mais de 3.000 trabalhadores,[1] entre eles Belmiro de Azevedo.

Nos anos 40, seria representativa da política industrial do Estado Novo, que tentava assegurar a possibilidade de produção de linho dentro de Portugal.[3] Henrique Veiga de Macedo visitária a fabrica em 12 de Junho de 1957, em ocasião dos 50 anos, dizendo na ocasião que "A política é a arte da presença"[4]

As suas instalações foram demolidas pelo grupo Sonae, para ser construído um condomínio fechado e outras habitações. Apenas se mantiveram o edifício administrativo que acolhe actualmente o Colégio Efanor (propriedade da Sonae e da Fundação Belmiro de Azevedo), a chaminé e um pequeno edifício da tinturia, onde será instalado o novo pólo da Fundação de Serralves.

A empresa Efanor ainda existe, sob a denominação Efanor Investimentos SGPS, sendo propriedade da família Azevedo, e detém hoje 52,7% das acções da Sonae SGPS, sendo portanto o seu acionista de controlo.

Referências

  1. a b c «EFANOR 100 anos de memórias». 13 de Junho de 2007 
  2. «PROJECTO DE LEI N.º 395/X ELEVAÇÃO DA VILA DA SENHORA DA HORA À CATEGORIA DE CIDADE». 19 de Julho de 2007. Consultado em 8 de Fevereiro de 2012 
  3. La indústria tèxtil: actes de les V Jornades d'Arqueologia Industrial de Catalunya. Spain, Marcombo, 2002.Pg 357
  4. Researching Elites and Power: Theory, Methods, Analyses. Germany, Springer International Publishing, 2020. Pg 148

Ligações externas