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A energia reticular ou energia de malha[1] é definida como a energia necessária para transformar um mol de íons de um sólido iónico em íons gasosos, separados por uma distância infinita. Também pode ser definida como a energia liberada no processo inverso, isto é, na combinação de íons gasosos para formar um sólido cristalino. A energia de rede geralmente é medida em quilojoule por mol. Para cada sólido em particular, a energia da rede é uma constante que mede o quão firmemente as partículas constituintes são mantidas juntas.[2]
A equação de Born-Landé, proposta por Max Born e Alfred Landé, fornece o valor da energia reticular de um composto iônico.[3][4] A energia pode ser calculada com recurso a fórmula:
Sendo,
, a constante de Avogadro;
, a constante de Madelung, relativa à geometria do cristal;
, o número de carga do cátion;
, o número de carga do ânion;
, a carga do elétron, de valor 1.6022×10−19 C;
, a constante de permitividade eléctrica 8.854×10−12 C^2 J^−1 m^−1;
, a distância ao íon mais próximo; e
, o expoente de Born.
A equação de Born-Landé demonstra que a energia da rede de um composto aumenta conforme o aumento da carga e a proximidade dos íons.
O ciclo de Born-Haber é uma aplicação da Lei de Hess para calcular a entalpia reticular de um composto iônico.[5]
A energia associada a formação do Cloreto de sódio pode ser medida em etapas.[6] Pela Lei de Hess:
Onde,
é a entalpia padrão de formação do sólido iônico. Corresponde a energia liberada ou consumida na formação de 1 mol da substância a partir de substâncias simples no estado padrão (estado físico e alotrópico mais estável a 298 K e pressão de 1 atm);
é a entalpia de sublimação do sódio;
é a energia de dissociação de 1 mol de moléculas de cloro na forma gasosa;
é a entalpia associada ao potencial de ionização do sódio;
é a entalpia associada a afinidade eletrônica do cloro;
é a entalpia de rede.
Com exceção da entalpia de rede, todos os outros valores são obtidos experimentalmente.