O tema Eunápio é de extrema importância hoje, pois impacta diversos aspectos do dia a dia. Ao longo da história, Eunápio tem sido alvo de debate e estudo, uma vez que a sua influência se estende a diversas áreas, da política à cultura. Neste artigo iremos nos aprofundar na importância de Eunápio, sua evolução ao longo do tempo e sua relevância na sociedade atual. Analisaremos o seu impacto em diferentes contextos e como moldou a forma como interagimos com o mundo que nos rodeia. Além disso, exploraremos as possíveis implicações futuras de Eunápio e como a sua compreensão pode contribuir para o desenvolvimento da sociedade.
Eunápio | |
---|---|
Nascimento | 349 Sárdis |
Morte | década de 420 |
Cidadania | Roma Antiga |
Ocupação | historiador, filósofo, escritor, biógrafo |
Obras destacadas | History after Dexippus, Lives of the Sophists |
Religião | politeísmo |
Eunápio de Sárdis (em grego: Εὐνάπιος; fl. ca. 347 – 414 era comum[1]) foi um sofista, historiador e biógrafo conhecido principalmente por sua obra Vida dos sofistas, escrita entre 396 e 399 e que consiste de biografias de filósofos neoplatônicos, retóricos e médicos.[2]
Eunápio era nativo de Sárdis, uma cidade na Ásia Menor onde passou a maior parte de sua vida. Aos quinze anos ele velejou para Atenas onde estudou por anos com o sofista cristão Prohaerésio. Em Atenas, ele também foi iniciado nos Mistérios de Elêusis[3] pelo mesmo hierofante de Juliano.[4] Após esse período, compelido por seus pais retornou aos 19 anos para Sárdis onde lecionou retórica pela manhã enquanto estudava filosofia à tarde sob o cristão Crisâncio. Neste período, ele passou a fazer parte do círculo de sofistas pagãos que incluia Oribásio, o ex-médico da corte do Imperador Juliano.[5][3]
Eunápio traz uma consciência das sobreposições entre filosofia e sofística, entre Platão e os sofistas mais velhos, à tarefa de destacar as carreiras dos neoplatônicos, com isso, Eunápio tira o sentido original do termo sofisma quando usado para descrever as doutrinas dos neoplatônicos.[6] Eunápio era mais explicitamente anti-cristão do que foi Olimpiodoro de Tebas especialmente na primeira edição de sua obra. Fócio nos diz que Eunápio produziu uma segunda edição sem o material anti-cristão mais extremo.[7]
Eunápio é conhecido por ter escrito dois trabalhos literários Vida dos Filósofos e Sofistas, a História depois de Déxipo, que consiste da cobertura dos anos de 270 até 404 em quatorze livros cujos fragmentos são preservados na Suda e o escrito Excerpta de sententiis, uma antologia de resumos de trabalhos literários compilada sob a ordem do imperador Constantino VII.[8][5]
A obra Vida dos filósofos e sofistas escrita por volta de 396,[9] é uma coleção que chegou até os dias de hoje de 44 pequenos textos biográficos, a maioria deles de neoplatonistas do século IV.[8] É mais ou menos da própria linhagem filosófica e uma história dos professores, colegas e parentes de Eunápio.[10]