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Eva Gonzalès | |
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![]() Retrato de Eva Gonzalès, 1869-1870, por Édouard Manet.
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Nascimento | 19 de abril de 1849 Paris, França |
Morte | 6 de maio de 1883 (34 anos) França |
Nacionalidade | ![]() |
Área | Pintura |
Movimento(s) | Impressionismo |
Patronos | Manet |
Eva Gonzalès (19 de abril de 1849 – 6 de maio de 1883) foi uma pintora impressionista francesa, discípula de Manet.
Eva nasceu em Paris, em 19 de abril de 1849, filha do escritor espanhol, naturalizado francês, Emmanuel Gonzalès.[1] Começou a ter aulas de pintura e desenho em 1865 com o pintor francês Charles Joshua Chaplin, que também foi professor de Mary Cassatt.[2] Quatro anos depois, Eva se tornaria pupila de Édouard Manet, em fevereiro de 1869.[3]
Tal como seu professor Manet, Eva nunca exibiu seus trabalhos com outros pintores impressionistas nas controversas exposições de Paris, mas ela é considerada membro importante do grupo devido ao seu estilo. Eva foi a única aluna formal de Manet e frequentemente modelou para diversos pintores da escola impressionista.[4]
Enquanto estudante, os trabalhos de Eva sugerem uma maior exploração de sua identidade e individualidade de artista ao sugerir correções ao trabalho do mestre. Até 1872, ela era fortemente influenciada pelo estilo de Manet, posteriormente desenvolvendo o seu próprio. Tal personalidade pode ser vista em trabalhos como Enfant de Troupe (1870). Outros de seus quadros são retratos de sua irmã, Jeanne.[5]
Com a eclosão da Guerra Franco-Prussiana, Eva precisou buscar refúgio em Dieppe, mas não parou de pintar.[2] Em 1879, Eva casou-se com o artista Henri Guérard, impressor de Manet, valendo-se do marido e de sua irmã como modelos para seus quadros.[6]
Eva Gonzalès morreu prematuramente no parto de sua primeira filha, em 6 de maio de 1883, aos 34 anos de idade, exatamente seis dias depois da morte de seu mestre, Manet.
Mesmo tendo tido uma vida curta e morrido precocemente, Eva produziu muito. Suas obras foram reunidas e expostas em salões pela Europa, desde 1885, que não atraíram a atenção do público e foram leiloados pela família. A dispersão de suas obras e sua morte precoce impediram que seu nome ganhasse destaque.
Em 1885, uma retrospectiva de 88 trabalhos foi realizada nos Salões de La Vie Moderne. Embora o seu trabalho tenha sido aclamado por varios críticos de arte, a exposição não atraiu multidões, e poucos dos seus quadros foram vendidos no leilão realizado logo a seguir, no Drouet Hotel em Paris. A morte inesperada de Eva Gonzalés, e a subsequente dispersão dos seus quadros em leilão, não nos deixam conhecer todas as suas obras.[1]
Em 2008, em Frankfurt, o Museu Schirn, inaugurou uma exposição de mulheres impressionistas, com obras de Eva Gonzalès, Berthe Morisot, Marie Bracquemond e Mary Cassatt.[7]