General Dynamics F-16

F-16 Fighting Falcon Caça
General Dynamics F-16F-16 da Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoando o Iraque em 2008
Descrição
Tipo / Missão Caça de superioridade aérea multipropósito turbojato monoplano monomotor
País de origem  Estados Unidos
Fabricante General Dynamics / Lockheed Martin
Período de produção 1973-presente
Quantidade produzida 4 604 (junho de 2018)
Custo unitário F-16A/B: US$14.6 milhões (1998)
F-16C/D: US$18.8 milhões (1998)
Desenvolvido em Vought Model 1600
F-16 XL
Mitsubishi F-2
Primeiro voo em 20 de janeiro de 1974 (50 anos)
Introduzido em 17 de agosto de 1978
Variantes General Dynamics F-16 VISTA
Tripulação 1 (F-16A/C)
2 (F-16B/D)
Notas
Consultar a secção Especificações para dados mais exaustivos
Aviso

O General Dynamics F-16 Fighting Falcon é um caça a jato polivalente, monomotor, altamente manobrável, apto a operar em todas as condições meteorológicas e de luminosidade.

Originalmente concebido e desenvolvido pela General Dynamics para a Força Aérea dos Estados Unidos, a partir de um conceito experimental (LWF), para um interceptor diurno de curto alcance, complementar ao poderoso e sofisticado F-15 Eagle de superioridade aérea. Foi evoluindo gradualmente para a função de caça-bombardeiro de alto desempenho, com capacidade para actuar em todas as condições atmosféricas de dia e de noite.

A 21 de Julho de 1980, em cerimónia realizada na base aérea de Hill no Utah foi finalmente e oficialmente baptizado "Fighting Falcon". No entanto entre os seus pilotos independentemente da nacionalidade, foi e continua sendo conhecido e apelidado Viper.

História

A guerra do Vietnam, entre outras evidências, demonstrou que a maioria dos confrontos aéreos envolvendo aeronaves modernas, se situa em altitudes médias e utiliza velocidades entre mach 0.6 e mach 1.6. Demonstrou ainda que caças pequenos, ágeis e com electrónica simplificada, são difíceis de localizar e abater. Numa força aérea de grande dimensão, o papel de um caça de superioridade aérea com toda a panóplia de electrónica sofisticada e alto desempenho em todas as condições de voo, têm o seu papel assegurado, mas torna-se demasiado dispendioso, quando é necessária a compra em grandes quantidades, para combater um inimigo que à partida goza de superioridade numérica. Assim um caça de pequenas dimensões, ágil, com capacidade de aceleração elevada, aviónicos simplificados e com um preço igual ou inferior a metade do preço dos grandes caças de superioridade aérea, torna-se uma opção bastante atractiva.

Com a racionalidade acima descrita em linha de vista, a 6 de Janeiro de 1972, nove empresas foram convidadas a apresentar propostas tendo como data limite, 18 de Fevereiro de 1972. Grumman, Fairchild, McDonnell Douglas e Rockwell declinaram a competição. A Northrop apresentou um projecto baseado no seu P-530 Cobra, com o qual pretendia conseguir suceder ao F-5, a Lockheed usou o CL-200 Lancer, considerado uma actualização do F-104 Starfighter, as restantes três companhias LTV, General Dynamics e a Boeing apresentaram propostas inteiramente novas. No final da competição Northrop e a General Dynamics foram consideradas vencedoras ganhando os contractos para a construção dos protótipos demonstradores de tecnologia na competição do programa LWF.

Com a finalidade de tornar mais apetecível a futura escolha do substituto do F-104 Starfighter por parte dos parceiros Europeus na NATO, o secretário da defesa dos Estados Unidos declarou o fim do programa LWF e a sua substituição pelo ACF (Air Combat Fighter) capacitando o F-16 para o desempenho de caça-bombardeiro polivalente, paralelamente anunciou a compra por parte da USAF de 650 ACF com a possibilidade do número atingir os 1 400 caças.

F-16A da Força Aérea Portuguesa reabastece num KC-10 da USAF.

Bélgica, Países Baixos, Dinamarca e Noruega formam um consórcio, (Multinational Fighter Programme Group) para a escolha do sucessor do F-104 Starfighter que saíra das opções: Northrop YF-17 Cobra, Dassault Mirage F1, Saab Viggen e General Dynamics YF-16. A competição revelou-se pouco intensa, devido à superior performance, tecnologia mais avançada e melhores contrapartidas do YF-16, que nem a falta de capacidade nocturna, ataque para além do alcance visual e problemas de juventude com o motor Pratt and Whitney F100-PW-100 ofuscaram. A 7 de Junho de 1975 os quatro Países anunciaram a escolha do F-16 e a compra de 348 unidades. A produção será dividida entre as linhas de montagem da SABCA na Belgica e Fokker nos Países Baixos.

O F-16 é um avião com trem de aterragem convencional em triciclo, a entrada de ar para o motor, situa-se numa posição inferior e recuada e beneficia da ligeira curvatura descendente do nariz do avião, evitando de certo modo a entrada de obectos potencialmente perigosos, possui na base do estabilizador vertical um paraquedas de auxilio na travagem, embora este item nunca tenha sido pedido pelos utilizadores e raramente é usado, está equipado também com um gancho de arresto (igual aos usados nos aviões que operam em porta-aviões) no meio das aletas ventrais traseiras.

O piloto senta-se num assento ejectável ACES II reclinado 30º, e posição subida para tirar o maior proveito da canopy em forma de bolha que proporciona uma visão horizontal e superior de 360º. O piloto utiliza a mão esquerda para o controlo de potência, colocado na consola do mesmo lado e a mão direita para o controlo aerodinâmico do avião, o selector de armamento e disparo, utilizando um manche lateral tipo Joystick o qual acciona um sistema quádruplo e redundante de controlo de voo Fly-by-wire, o sistema possui ainda limitadores da acção do piloto, quando este põe em risco a integridade do avião.

O primeiro F-16A voou pela primeira vez em Dezembro de 1976, ficou operacional no 388º esquadrão na base aérea de Hill no Utah em 1979, a versão de dois lugares F-16B, possuiu dois cockpits, à custa do desaparecimento de um depósito de combustível na fuselagem e de espaço reservado para futuras actualizações de aviónicos, como consequência o raio de acção da versão de dois lugares é inferior 17% em relação à versão monolugar.
A versão F-16C e F-16D são variantes que introduzem controlos e aviónicos mais avançados de raiz ou já testados e aplicados em actualizações de modelos mais antigos.

Em 2015 a maioria dos F-16 em actividade terá cerca de 30 anos e se os aviónicos podem facilmente ser substituídos, o mesmo não acontece com as fuselagens que em alguns países foram sujeitas a um esforço de guerra e atingiram o limite de vida. Em 2010 a USAF abateu ao efectivo 140 unidades e espera-se que o último F-16 seja retirado em 2026.

Cronologia

Sequência não exaustiva dos principais marcos, nas fases de desenvolvimento e produção do F-16 Fighting Falcon .

F-16 AFTI Descolagem com pós-combustão plena

Produção

Produção por linha de montagem
General Dynamics/Lockheed/Lockheed Martin SABCA FOKKER TAI SAMSUNG
3 501 222 300 277 126
Produção total do F-16, dividida por versão e bloco.
F-16A/B F-16C/D F-16E/F
Bloco 1 Bloco 5 Bloco 10 Bloco 15 Bloco 15 OCU Bloco 20 Bloco 25 Bloco 30 Bloco 32 Bloco 40 Bloco 42 Bloco 50 Bloco 52 Bloco 60
94 128 326 769 186 150 244 592 141 602 197 357 517 80
Foram ainda produzidos 11 F-16A e 4 F-16B de pré produção, 2 YF-16 e 26 F-16N para a US Navy Total produzido 4 426

Os dados transpostos nas tabelas, demostram resultados até Fevereiro 2010.

Envolvimento operacional

Um F-16 norte-americano.

Dados não exaustivos obtidos de Aerospaceweb.org, martinfrost.ws, Pakistan Border Battles, Falcons Against the Jihad, F-16.net

Um F-16I da força aérea israelense.

Versões

Compilação de dados: General Dynamics - Aircraft and their Predecesors, F-16 Versions,

F-16A Norueguês sobre os Balcãs

Utilizadores

Utilizadores do F-16 Fighting Falcon (Dezembro 2010)
 Bélgica  Bahrein  Chile Coreia do Sul Coreia do Sul  Dinamarca  Emirados Árabes Unidos
 Egito  Estados Unidos  Grécia  Países Baixos Indonésia  Israel
 Itália Jordânia  Marrocos  Noruega Omã Omã Paquistão
Portugal Portugal  Polónia Singapura Singapura  Tailândia Taiwan  Turquia
 Venezuela

F-16 na Força Aérea Portuguesa

Peace Atlantis I

Portugal iniciou a era F-16 aquando da formalização do acordo Peace Atlantis I, com a assinatura da carta de aceitação em Agosto de 1990. O acordo além do fornecimento de 17 F-16A e 3 F-16B, previa peças de substituição, equipamento de suporte e apoio, manuais de pilotagem e manutenção, instrução de pilotos e equipes de manutenção, participação da FAP no Grupo de Coordenação Técnica do F-16, e no Programa Integrado da Estrutura do Avião.
Os aviões eram de construção nova no padrão block 15OCU, o que os tornava quase idênticos ao F-16ADF, a única coisa que os diferencia é a inexistência das antenas AIFF na frente da canopy, acresce que a versão Portuguesa possui algumas melhorias entre as quais, um giroscópio laser, Wide-Angle HUD, motores Pratt & Whitney F100-PW-220E e capacidade de disparo do míssil AIM-120 AMRAAM.

Peace Atlantis II

Em 1996 foi efectuado um pedido adicional de 21 F-16A e 4 F-16B. Este segundo lote de F-16 em segunda mão, destinavam-se à substituição directa do A-7P na função de ataque ao solo e seriam capacitados para ataque diurno e nocturno pela actualização MLU. A 20 de Novembro de 1997 o Departamento de Defesa dos Estados Unidos anuncia a disponibilidade de 25 F-16A/B Block 15 usados a custo zero, sendo Portugal responsável pelo seu transporte. A carta de intenções é assinada a 30 de Novembro de 1998 e inclui as 25 aeronaves usadas a custo zero, novos motores F100-PW-220E, transporte, apoio logístico e vinte kits de modernização MLU, pelo valor de 268 milhões de dólares (preços de 1998) pagos em prestações até ao ano de 2004. A este programa foi dado o nome código Peace Atlantis II.

Unidades no ativo e vendas à Força Aérea da Roménia

Após ter recebido um total de 45 F-16 (38 F-16A e 7 F-16B) na década de 1990, a Força Aérea apenas tinha 40 F-16 no ativo no início da década de 2000 pois uma aeronave ficou destruída num acidente em 2002, outra é utilizada para exposições estáticas por todo o país, uma está exposta na porta de armas da Base Aérea de Monte Real e duas estavam armazenadas. Em 2013 o Estado Português vendeu 12 F-16 à Força Aérea da Roménia e para não ficar com apenas 28 F-16 no ativo, decide reativar os 2 F-16 armazenados (n/c 15142 e 15143) e adquirir 3 F-16 aos Estados Unidos, ficando assim com 33 unidades. Em 2020 o Estado Português vende mais 5 F-16 à Força Aérea da Roménia ficando com 28 F-16 (25 F-16A e 3 F-16B).

Todas as aeronaves operam na Base Aérea nº5 em Monte Real, divididas por duas Esquadras:

Tabela resumida e individualizada da condição actual (Dezembro 2020) dos F-16 da FAP, adquiridos novos ao abrigo do programa Peace Atlantis I. Ordenada pelo nº de série de fabrico.
Nº seríe Data Entrega FAP Versão inicial FAP Versão actual FAP Estado actual Notas
93-0465 30 Jan 1994 F-16A Block 15AT OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0466 14 Jun 1994 F-16A Block 15AT OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0467 10 Jun 1994 F-16A Block 15AT OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0468 20 Jul 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0469 29 Jul 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0470 29 Jul 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0471 26 Ago 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0472 26 Ago 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0473 31 Ago 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0474 28 Set 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0475 28 Set 1994 F-16A Block 15AV OCU destruído
93-0476 29 Set 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0477 12 Out 1994 F-16A Block 15AV OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0478 30 Out 1994 F-16A Block 15AW OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0479 18 Nov 1994 F-16A Block 15AW OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0480 18 Nov 1994 F-16A Block 15AW OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0481 22 Nov 1994 F-16A Block 15AW OCU F-16A Block 20 MLU activo
93-0482 01 Fev 1994 F-16B Block 15AT OCU F-16B Block 20 MLU activo
93-0483 26 Maio 1994 F-16B Block 15AT OCU F-16B Block 20 MLU activo
93-0484 27 Maio 1994 F-16B Block 15AT OCU F-16B Block 20 MLU activo
Tabela resumida e individualizada da condição actual (Dezembro 2020) dos F-16 da FAP, fornecidos ao abrigo do programa Peace Atlantis II. Ordenada pelo nº de série de fabrico.
Nº seríe Data Entrega USAF Data Entrega FAP Versão USAF Versão actual FAP Estado actual Notas
81-0822 18 Jul 1983 12 Maio 1999 F-16B Block 15H F-16B Block 20 MLU vendido
82-0904 28 Jun 1983 15 Jun 1999 F-16A Block 15J F-16A Block 20 MLU vendido
82-0918 18 Ago 1983 15 Jun 1999 F-16A Block 15J F-16A Block 20 MLU vendido
82-0936 12 Set 1983 15 Jun 1999 F-16A Block 15K F-16A Block 15K retirado
82-0941 30 Set 1983 2 Jul 1999 F-16A Block 15K F-16A Block 20 MLU vendido
82-0944 07 Out 1983 02 Jul 1999 F-16A Block 15K F-16A Block 20 MLU vendido
82-0948 27 Out 1983 02 Jul 1999 F-16A Block 15L F-16A Block 20 MLU vendido
82-0952 02 Nov 1983 02 Jul 1999 F-16A Block 15L F-16A Block 20 MLU activo
82-0975 12 Jan 1984 30 Jul 1999 F-16A Block 15M F-16A Block 20 MLU vendido
82-0982 20 Jan 1984 30 Jul 1999 F-16A Block 15M F-16A Block 20 MLU vendido
82-0999 22 Fev 1984 30 Jul 1999 F-16A Block 15N F-16A Block 20 MLU vendido
82-1004 21 Mar 1984 30 Jul 1999 F-16A Block 15N F-16A Block 20 MLU activo
82-1007 21 Mar 1984 16 Ago 1999 F-16A Block 15P F-16A Block 20 MLU vendido
82-1017 26 Abr 1984 16 Ago 1999 F-16A Block 15P F-16A Block 20 MLU vendido
82-1022 21 Maio 1984 17 Ago 1999 F-16A Block 15P F-16A Block 20 MLU vendido
83-1068 26 Jun 1984 18 Ago 1999 F-16A Block 15Q F-16A Block 20 MLU activo
83-1073 21 Jun 1984 16 Set 1999 F-16A Block 15Q F-16A Block 20 MLU vendido
83-1076 05 Jul 1984 12 Maio 1999 F-16A Block 15Q F-16A Block 20 MLU activo
83-1077 13 Jul 1984 22 Set 1999 F-16A Block 15Q F-16A Block 20 MLU vendido
83-1080 27 Jul 1984 27 Set 1999 F-16A Block 15Q F-16A Block 20 MLU vendido
83-1081 25 Jul 1984 16 Set 1999 F-16A Block 15Q F-16A Block 20 MLU activo
83-1090 26 Set 1984 22 Set 1999 F-16A Block 15R F-16A Block 15R retirado
83-1167 21 Jun 1984 12 Maio 1999 F-16B Block 15Q F-16B Block 20 MLU vendido
83-1168 23 Jul 1984 12 Maio 1999 F-16B Block 15Q F-16B Block 20 MLU vendido
83-1171 27 Ago 1984 15 Jun 1999 F-16B Block 15Q F-16B Block 20 MLU destruído

Actualização MLU

Com a vinda do segundo lote de F-16, foram adquiridos também 20 Kits MLU para a respectiva actualização (cinco das aeronaves foram armazenadas para peças de substituição), mais tarde foram adquiridos mais 18 Kits, elevando para 38 as unidades actualizadas ou em fase de actualização, ou seja a totalidade dos F-16 operacionais. Os Kits comprados inicialmente eram modelo 2, entretanto estão já actualizados ao nível do F-16C/D Block 50/52, equiparando-os aos dos restantes parceiros Europeus da NATO. Se os prazos forem cumpridos todo o programa de actualização estará cumprido no final de 2011, ao ritmo de um avião por cada dois meses. Os aviões já actualizados são oficialmente designados F-16AM/BM.

Cockpit similar ao F-16 MLU

Dados compilados.

Especificações

Dados referentes ao F-16C Block 30/40.

Variantes e respectivos motores
Bloco Versão Motor Potência c/ pós-combustão
1 - 20 F-16A/B PW F100-PW-200 106 kN
25, 32, 42 F-16C/D PW F100-PW-220E 105,7 kN
30, 40 GE F110-GE-100 128,9 kN
50 GE F110-GE-129 131,6 kN
52 PW F100-PW-229 129,4 kN
60 F-16E/F GE F110-GE-132 144,6 kN

Armamento

Outros

Comparativo

F-16AM (MLU) F-16C (Block30) F/A-18C Mirage 2000 MIG-29 JAS 39 Gripen
Comprimento 15.03 m 15.03 m 17.07 m 14.36 m 17.32 m 14.10 m
Altura 5.09 m 5.09 m 4.66 m 5.20 m 4.73 m 4.50 m
Envergadura 9.45 m 9.45 m 11.43 m 9.13 m 11.36 m 8.40 m
Peso vazio 7,365 kg 8,495 kg 10,455 kg 7,500 kg 10,900 kg 6,620 kg
Peso máx. á descol. 17,055 kg 19,185 kg 25,400 kg 17,000 kg 18,500 kg 12,500 kg
Carga máxima 7,800 kg 7,800 kg 7,030 kg 6,300 kg 3,000 kg 6,500 kg
Pontos de fixação 9 9 9 9 6/7 9
Número de motores 1 1 2 1 2 1
Potência c/ pós comb. 122 kN 122.8 kN 142.4 kN 95.1 kN 162.8 kN 80.51 kN
Razão potência/peso 1.5 (?) 1.09 0.91 0.97
Velocidade máxima Mach 2.05 Mach 2.05 Mach 1.8 Mach 2.2 Mach 2.3 Mach 2.0
Autonomia máxima 4,215 km 4,215 km 3,335 km 3,704 km 2,900 km 3,200 km
Tecto máximo 15,239 m 15,239 m 15,239 m 16,460 m 18,500 m 15,240 m
Radar AN/APG66(V)2 AN/APG-68 AN/APG-73 Thomson-CSF RDM Phazotron N019
Alcance do radar 90 Km 130 110 km 100 km 70 km

Ver também

Notas

  1. Somente três anos após a General Dynamics ter proposto o nome Falcon, inviabilizado por já ser usado pela Dassault, e passando por Viper, Eaglet, Persuader, Condor e Mustang.
  2. Com capacidade de ejecção a velocidade e altitude zero.
  3. Diz-se que para atenuar os efeitos da gravidade (força G), no entanto esta disposição não voltou a ser usada.
  4. Básicamente o f-16 é um avião de concepção aerodinâmicamente instável, para o tornar mais ágil e manobrável e impossível de ser voado por um piloto sem ajuda permanente de um computador de voo. Assim nasceu o sistema fly-by-wire, que utiliza um computador que mantém o voo estável e acciona as superfícies móveis (estabilizadores, flaps...) por impulsos eléctricos accionados pelo piloto através do joystick, por oposição ao sistema anterior que utilizava um manche e cabos accionados hidraulicamente. Actualmente o sistema fly-by-wire é usado na maioria dos aviões quer militares quer comerciais
  5. LightWeight Fighter (caça ligeiro), nome do programa e respectiva competição (YF-16 vs YF-17) que selecinou e originou o F-16.
  6. Segundo algumas fontes, nomeadamente John Wegg no livro General Dynamics Aircraft and their Predecessors, Putnam Aeronautical Books, 1990, ISBN 0 87021 233 8 pagina 239 este voo aconteceu nas mesmas circunstâncias, mas um dia mais tarde a 21 de Janeiro.
  7. Sistema de navegação inercial standard da USAF
  8. Assunto relacionado com a aprovação dos fundos necessários ao desenvolvimento e aquisição do F-22 Raptor, na qual a nova designação poderia ser entendida como um novo avião e bloquear o F-22.
  9. Com uma tolerância de 100 horas de uso entre cada manutenção.
  10. Kit para guiar bombas de queda livre, por navegação inercial e GPS.
  11. Pretendia este programa tornar o f-16 mais ágil e atingir velocidades supersónicas sem recorrer à pós-combustão, o que nunca conseguiu
  12. No qual era pretendido um caça de ataque ao solo com condições de operar de dia e de noite independentemente das condições atmosféricas, com elevado raio de acção, elevada velocidade de interdição e dispensando qualquer tipo de escolta (defesa aérea ou guerra electrónica).
  13. Acrónimo de Advanced Indentication Friend or Foe. Interrogador electrónico da condição das aeronaves que se aproximam (amigas ou inimigas).
  14. Cobertura do habitáculo do piloto (cockpit).
  15. Dispositivo de orientação e navegação usando dois emissores laser em sentidos opostos, no mesmo caminho, detectando assim qualquer rotação.
  16. 8 de Março de 2002. Embateu na antena de ILS da BA 5 em Monte Real, vindo a despenhar-se no final Sul da pista 01/19. O piloto capitão Jorge Moura não conseguiu ejectar-se.
  17. Em Maio de 2007 apresentava um esquema de pintura especial, a cauda estava pintada com as marcas da esquadra 201 "falcões".
  18. Julho de 2009 - ainda usava um esquema de pintura comemorativo do 50º aniversário da FAP (2002).
  19. Pertence à Esquadra 301 - Jaguares. Destacado entre Outubro e Dezembro de 2007, para a defesa aérea dos Países Bálticos no âmbito de uma missão NATO
  20. Retirado e preservado. Junho de 2000 encontrava-se em exposição estática no espaço da Expo98. Outubro 2003 regressou à BA 5 em Monte Real. Maio de 2010 referenciado em exposição estática nos arredores da cidade de Leiria
  21. Armazenado quando entregue à FAP. A OGMA entregou a 9 de Maio de 2019 um F-16 à Força Aérea Portuguesa, após ter sido submetido ao programa Mid Life Upgrade (MLU)
  22. Armazenado quando entregue à FAP, para fornecimento de peças. Tendo mais tarde sido modernizado para o padrão MLU e entregue à FAP.
  23. Armazenado em Fevereiro de 2001. A OGMA entregou a 24 de Janeiro de 2020 um F-16 à Força Aérea Portuguesa, após ter sido submetido ao programa Mid Life Upgrade (MLU)
  24. Armazenado a 21 de Janeiro 2001, para ser atualizado para o padrão MLU. Sendo mais tarde entregue à FAP.
  25. A 5 de Dezembro 2008 sofreu um acidente, saindo da pista da base aérea de Florennes na Bélgica, o piloto ejectou-se em segurança e a aeronave sofreu danos ligeiros. Voltou ao activo em 1 de Março 2010, após reparação.
  26. Armazenado em Janeiro de 2001, para ser actualizado para o padrão MLU. Sendo mais tarde entregue à FAP.
  27. Armazenado em Abril de 2001, para ser actualizado para o padrão MLU, foi entretanto utilizado para fornecimento de peças sobresselentes. Junho de 2009 colocado em exposição estática na porta de armas da BA 5 em Monte Real.
  28. Despenhou-se no pinhal junto ao perímetro da BA 5 em Monte real, no primeiro voo logo após a actualização para o padrão M4 MLU. O piloto Tenente-coronel João 'Skipper' Pereira conseguiu ejectar-se sem ferimentos.
  29. O alcance de um radar é muito subjectivo, pois está dependente da temperatura exterior, da altitude do alvo e do radar e também da assinatura radar do alvo.
  30. Missão que começa em altitudes médias desce para bombardear e retoma altitude.

Referências

  1. «How the F-16 fighter jet put Fort Worth on the aerospace map». star-telegram.com. Consultado em 24 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 24 de novembro de 2017 
  2. «Lockheed Martin Awarded Contract to Build F-16 Block 70 Aircraft for Bahrain». Consultado em 28 de junho de 2018. Cópia arquivada em 29 de junho de 2018 
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Bibliografia

Ligações externas