Neste artigo vamos nos aprofundar no emocionante mundo de Fasciola hepatica, um tópico que chamou a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade atual, Fasciola hepatica tem sido objeto de debate, análise e reflexão. Ao longo das próximas linhas exploraremos suas múltiplas facetas, desvendando seus mistérios e descobrindo suas possíveis implicações em diferentes áreas. Qualquer que seja o seu interesse em Fasciola hepatica, temos certeza de que este artigo fornecerá informações valiosas e novas perspectivas sobre este tópico fascinante.
Fasciola hepatica | |||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
![]() | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
| |||||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||||
Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758) solange | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
![]() |
Fascíola (Fasciola hepatica) é um verme achatado, trematódeo da família dos fasciolídeos, filo Platyhelminthes, parasita dos canais biliares do boi, ovelha, cabra, porco e, raramente, do homem. Tal verme apresenta corpo de coloração avermelhada (acinzentada na porção anterior), foliáceo, achatado, com ventosa ventral e oral pequena e faringe bem desenvolvida. Também é conhecida pelos nomes de barata-do-fígado, baratinha-do-fígado, dúvia e saguaipé.
O parasita, no homem, vive em geral nas vias biliares, alvéolos pulmonares e demais localizações, sendo que apresenta um ciclo evolutivo do tipo heteroxênico (mais de um hospedeiro de espécie diferente para completar seu ciclo de vida), seguindo a seguinte ordem: 1- Os ovos são lançados à bile e eliminados pelas fezes 2- Após, originam miracídeos em condições favoráveis (principalmente temperatura e iluminação) e estes são atraidos até o caramujo 3- Cada miracídeo forma um esporocisto, que por sua vez origina em torno de 8 rédias 4- As rédeas podem originar novas cercárias ou se multiplicarem novamente 5- As cercárias formadas nadam até o solo ou superficie da água e perdem a cauda, encistando-se logo em seguida (metacercária) 6- A metacercária infecta o hospedeiro quando este bebe água contaminada ou come alimentos contaminados 7- Desencista no Intestino Delgado, perfura sua parede e migra pelo parênquima hepático 8- A metacercária chega aos ductos biliares após dois meses 9- No fígado, a metacercária completa a maturação
A patogenia se dá, não diretamente pelo toxicidade do parasito mas sim, pela resposta do hospedeiro, isto é, uma inflamação crônica no fígado e ductos biliares. Nos humanos, por serem hospedeiros acidentais, as lesões são menores devido a diminuta carga parasitária