Festival de Woodstock

Woodstock
Woodstock Music and Art Fair
Festival de WoodstockPôster oficial do festival.
Período de atividade Festival original organizado em 1969
(Eventos homônimos realizados em 1979, 1989, 1994, 1999 e 2009)
Local(is) Bethel, em Nova York
nos Estados Unidos
Data(s) 15 a 18 de agosto de 1969

Woodstock Music & Art Fair (conhecido informalmente como Woodstock ou Festival de Woodstock) foi um festival de música realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969 na fazenda de gado leiteiro de 600 acres de Max Yasgur, próximo à região de White Lake, na cidade de Bethel, no estado de Nova York, nos Estados Unidos. O local se localizava setenta quilômetros a sudoeste da cidade de Woodstock. Anunciado como "Uma Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz & Música", o festival deveria ocorrer originalmente na pequena cidade de Wallkill, mas os moradores locais não aceitaram, o que levou o evento para a pequena Bethel, a uma hora e meia de distância.

O festival exemplificou a era da contracultura do final da década de 1960 e começo de 1970. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um fim de semana por vezes chuvoso, para 400 000 espectadores. Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser único e lendário, reconhecido como um dos maiores momentos na história da música popular.

O evento foi capturado em um documentário lançado em 1970, Woodstock, e em uma trilha sonora com os melhores momentos, bem como na canção Woodstock, de Joni Mitchell.

História

Fazenda de Max Yasgur, onde aconteceu o Festival de Woodstock.

O Festival de Woodstock surgiu dos esforços de Michael Lang, John P. Roberts, Joel Rosenman e Artie Kornfeld. Roberts e Rosenman, que entrariam com as finanças, colocaram um anúncio sob o nome de Challenge International, Ltd., no New York Times e no Wall Street Journal ("Jovens com capital ilimitado buscam oportunidades de investimento legítimas e interessantes e propostas de negócios"). Lang e Kornfeld responderam o anúncio, e os quatro reuniram-se inicialmente para discutir a criação de um estúdio de gravação em Woodstock, mas a ideia evoluiu para um festival de música e artes ao ar livre.

Mesmo considerado um investimento arriscado, o projeto foi montado tendo em vista retorno financeiro. Os ingressos passaram a ser vendidos em lojas de disco e na área metropolitana de Nova York, ou via correio através de uma caixa postal. Custavam 18 dólares (aproximadamente 75 dólares em valores atuais), ou 24 dólares se adquiridos no dia. Aproximadamente 186 000 ingressos foram vendidos antecipadamente, e os organizadores estimaram um público de aproximadamente 200 000 pessoas. Não foi isso que aconteceu, no entanto. Mais de meio milhão de pessoas compareceram, derrubando cercas e tornando o festival um evento gratuito.

O primeiro dia do festival.

Este influxo repentino provocou congestionamentos imensos, bloqueando a Via Expressa do Estado de Nova York e eventualmente transformando Bethel em uma "área de calamidade pública". As instalações do festival não foram equipadas para providenciar saneamento ou primeiros-socorros para tal multidão, e centenas de pessoas se viram tendo que lutar contra mau tempo, racionamento de comida e condições mínimas de higiene.

Jimi Hendrix foi o último a tocar no festival. Devido aos atrasos provocados pela chuva no domingo, Jimi subiu ao palco somente às 8h30 da manhã de segunda-feira. O público, que chegara a ser de 400 000 pessoas durante o festival, agora somava apenas 30 000. Muitos deles apenas esperavam ver um pouco de Jimi no palco para ir embora durante sua apresentação. Hendrix e sua nova banda, Gypsy Sun and Rainbows (apresentada como The Experience, o que foi corrigido por Jimi), tocou durante duas horas. Sua versão psicodélica para o hino nacional dos Estados Unidos ocupou 3/4 de sua apresentação (sendo seguida por Purple Haze). A canção se tornou "parte do zeitgeist dos anos 1960" por ter sido registrada para a posteridade pelo filme Woodstock. A imagem de Jimi tocando vestindo sua jaqueta de couro branca com contas azuis e franjas e um cachecol vermelho foi, desde então, considerada um momento definidor dos anos 1960.

Embora o festival tenha sido reconhecidamente pacífico, dado o número de pessoas e as condições envolvidas, houve duas fatalidades registradas: a primeira resultado de uma provável overdose de heroína, e a outra após um atropelamento de trator. Houve também dois partos registrados (um dentro de um carro preso no congestionamento e outro em um helicóptero), e quatro abortos.

A multidão reunida.

Ainda assim, em sintonia com as esperanças idealísticas dos anos 1960, Woodstock satisfez a maioria das pessoas que compareceram. Mesmo contando com uma qualidade musical excepcional, o destaque do festival foi mesmo o retrato comportamental exibido pela harmonia social e a atitude de seu imenso público.

Depois do festival, Max Yasgur, proprietário do local do evento, disse que havia sido uma vitória da paz e do amor, pois quase meio milhão de pessoas, com um imenso potencial de revolta e desastre, gastaram três dias com música e paz em suas mentes. Disse: "se nos juntarmos a eles, poderemos vencer adversidades que são um problema para o país atualmente, e ter a esperança de atingir um futuro mais pacífico e brilhante...".

Apresentações

Trinta e duas apresentações foram realizadas ao longo dos quatro dias de evento:

Sexta-feira, 15 de agosto

Richie Havens.

Sábado, 16 de agosto

Domingo, 17 de agosto, para segunda-feira, 18 de agosto

Cachê

O cachê dos artistas foi revelado em 2013:

Artista Cachê
Jimi Hendrix $18 000
Blood, Sweat & Tears $15 000
Joan Baez $10 000
Creedence Clearwater Revival $10 000
The Band $7 500
Janis Joplin $7 500
Jefferson Airplane $7 500
Sly and the Family Stone $7 000
Canned Heat $6 500
The Who $6 250
Richie Havens $6 000
Arlo Guthrie $5 000
Crosby, Stills, Nash and Young $5 000
Ravi Shankar $4 500
Johnny Winter $3 750
Ten Years After $3 250
Country Joe and the Fish $2 500
Grateful Dead $2 500
The Incredible String Band $2 250
Mountain $2 000
Tim Hardin $2 000
Joe Cocker $1 375
Sweetwater $1 250
John Sebastian $1 000
Melanie Safka $750
Carlos Santana $750
Sha Na Na $700
Keef Hartley $500
Quill (banda) $375

Convites recusados

Pós-festival

Max Yasgur se recusou a alugar sua fazenda para uma reedição do festival em 1970, dizendo: "até onde sei, vou voltar a gerir uma fazenda de gado leiteiro". Max morreu em 1973.

Os eleitores de Bethel substituíram seu governante em uma eleição em novembro de 1969 por ele ter ajudado a trazer o festival para a cidade. O estado de Nova Iorque e a cidade de Bethel aprovaram leis proibindo a realização de novos festivais.

Em 1984, no local onde ocorrera o festival, os proprietários Louis Nicky e June Gelish ergueram um monumento confeccionado pelo escultor Wayne C. Saward (1957–2009), natural da vizinha cidade de Bloomingburg.

Foram feitas tentativas para impedir que as pessoas visitassem o local. Os proprietários espalharam estrume de galinha e, em um aniversário, tratores e carros da polícia estadual bloquearam a estrada. 20 000 pessoas se reuniram no local em 1989 em uma improvisada celebração do vigésimo aniversário do festival. Em 1997, um grupo pôs uma placa de boas-vindas no local. Ao contrário de Bethel, a cidade de Woodstock fez numerosas tentativas de ganhar dinheiro com a notoriedade do festival. A postura de Bethel mudou recentemente, e agora a cidade saúda o festival. Têm sido feitas tentativas de fortalecer a ligação entre Bethel e o festival.

Foram abertas aproximadamente oitenta ações judiciais contra a Woodstock Ventures, principalmente por fazendeiros da área. O filme financiou assentamentos e cobriu a dívida de 1 400 000 dólares estadunidenses (em valores atuais, 9 600 000 dólares estadunidenses) que a Woodstock Ventures adquiriu com o festival.

Legado

Em 1984, foi colocada uma placa comemorativa no local do festival. O local preserva seu aspecto rural e continua a ser visitado por pessoas de todas as gerações.

Em 1996, o local do concerto e os 5,7 quilômetros quadrados ao redor foram comprados pelo pioneiro da televisão a cabo Alan Gerry com o propósito de criar o Bethel Woods Center for the Arts. O centro abriu em 1 de julho de 2006, com uma apresentação da orquestra filarmônica de Nova Iorque. Em 13 de agosto de 2006, Crosby, Stills, Nash & Young tocaram para 16 000 pessoas no centro, 37 anos após seu histórico concerto no festival.

O Museu de Bethel Woods abriu em 2 de junho de 2008. O museu possui filmes e exposições interativas, textos e artefatos que exploram a experiência do festival, seu significado como evento culminante de uma década de radical mudança cultural, e o legado da década de 1960 e do festival nos dias de hoje.

As cinzas de Richie Havens foram espalhadas pelo local do festival no dia 18 de agosto de 2013.

No final de 2016, a secretaria de preservação histórica do estado de Nova Iorque requereu, ao Serviço de Parques Nacionais, a autorização para a realização de acampamentos no local do festival e áreas adjacentes.

Outras edições

Para comemorar os 25 anos do superevento, 250 000 pessoas se reuniram no Woodstock '94, em Saugerties, a 135 km de Nova York. Pagaram 135 dólares para ouvir 40 bandas, entre eles o Nine Inch Nails, Aerosmith, Metallica, Green Day, Red Hot Chili Peppers e músicos como Peter Gabriel, Carlos Santana e Joe Cocker. Outra edição ocorreu em 1999, destruindo a reputação do "Festival da Paz e do Amor" devido à violência e tumultos supostamente incentivados por bandas como Limp Bizkit, Insane Clown Posse e Kid Rock.

Quadragésimo aniversário

Houve interesse mundial na celebração do quadragésimo aniversário do festival, em 2009. Foram organizadas várias atividades ao redor do mundo para comemorar a data. Em 15 de agosto, no Bethel Woods Center for the Arts, a maior reunião de ex-participantes do festival tocou num concerto de oito horas. Ciceroneados por Country Joe McDonald, o concerto apresentou Big Brother and the Holding Company tocando sucessos de Janis Joplin (na verdade, ela tocara com a Kozmic Blues Band no festival, embora essa banda contasse com o guitarrista Sam Andrew, do Big Brother), Canned Heat, Ten Years After, Jefferson Starship, Mountain, e as estrelas principais, The Levon Helm Band. No festival, Levon Helm tocara bateria e era um dos vocalistas principais do The Band. Paul Kantner foi o único membro do Jefferson Airplane de 1969 a tocar no Jefferson Starship. Tom Constanten, que tocara teclado com o Grateful Dead no festival, se uniu ao Jefferson Starship no palco em várias canções. Jocko Marcellino, do Sha Na Na, também apareceu, apoiado por Canned Heat. Ritchie Havens, que abrira o festival em 1969, tocou num evento separado na noite anterior. Crosby, Stills & Nash e Arlo Guthrie também marcaram o aniversário com performances ao vivo em Bethel anteriormente no mês de agosto.

Um outro evento ocorreu em Hawkhurst, em Kent, no Reino Unido, numa festa "Verão do Amor". O evento contou com a participação de dois participantes do festival, Barry Melton do Country Joe and the Fish e Robin Williamson do The Incredible String Band, mais bandas cover de Santana e Grateful Dead. Em 14 e 15 de agosto de 2009, foi realizado um concerto em homenagem ao aniversário em Woodstock, em Illinois. Foi o único festival a receber as bênçãos oficiais do "pai de Woodstock", Artie Kornfeld.

Em 2009, Michael Lang e Holly George-Warren publicaram The Road to Woodstock, livro que mostra a participação de Lang na realização do festival.

Quinquagésimo aniversário

Em maio de 2014, Michael Lang, um dos produtores e organizadores do festival, revelou planos para um possível concerto em 2019 comemorando os cinquenta anos do festival. Lang estava explorando várias locações possíveis. Reportagens no final de 2018 anunciaram um evento concorrente no local original do festival, organizado pelo Bethel Woods Centre for the Arts. A data programada para o "Festival de música e cultura de Bethel Woods: celebrando o aniversário de ouro do local histórico do festival de Woodstock de 1969" era 16-18 de agosto de 2019. Parceiros do evento são Live Nation Entertainment e INVNT.

Em 9 de janeiro de 2019, Michael Lang anunciou que a comemoração dos cinquenta anos do festival seria em 16-18 de agosto de 2019, em Watkins Glen, em Nova Iorque.

Em 19 de março de 2019, foi revelada a lista de artistas do Woodstock 50. Ela incluía alguns artistas que haviam participado do festival original: John Fogerty (do Creedence Clearwater Revival), Carlos Santana (como Santana), David Crosby (do Crosby, Stills & Nash), Melanie, John Sebastian, Country Joe McDonald, três membros do Grateful Dead (como Dead & Company), Canned Heat, e Hot Tuna (com alguns membros do Jefferson Airplane).

Em 29 de abril de 2019, foi anunciado que o festival Woodstock 50 fora cancelado pelos investidores (Dentsu Aegis Network), que haviam perdido a fé no evento. Os produtores negaram "veementemente" o cancelamento, e Michael Lang disse, ao jornal The New York Times, que os investidores não tinham tal prerrogativa. Depois de um processo judicial com os financiadores originais, os organizadores do Woodstock 50 anunciaram que haviam recebido ajuda financeira da Oppenheimer & Co., o que possibilitaria a realização do festival em agosto mesmo com a retirada dos financiadores originais.

Imitações brasileiras

O Brasil também tentou emular a aura hippie. Em 1971, na cidade de Guarapari, foi realizado o "Festival de Verão de Guarapari", que, devido à falta de verbas dos organizadores, foi um fracasso retumbante.

Em novembro de 1972, aconteceu a Feira Experimental de Música, no teatro de Nova Jerusalém, em Brejo da Madre de Deus, no interior de Pernambuco. O festival tinha o objetivo de mostrar o trabalho de vários conjuntos musicais fora do âmbito comercial que despontavam em Recife e outras cidades da Região Nordeste do Brasil. Contou com a presença de músicos (Zé Ramalho, Lula Côrtes, Lailson) e bandas (Ave Sangria, Flaviola & o Bando do Sol) que se apresentaram em dois dias no melhor estilo paz e amor. Foi uma espécie de Woodstock nordestino.

Já em janeiro de 1975, na Fazenda Santa Virgínia, em Iacanga, no interior de São Paulo, aconteceu o primeiro "Festival de Águas Claras", também anunciado como o pretenso "Woodstock brasileiro".

Quem talvez tenha chegado mais perto foi o Festival Psicodália, que teve início na Lapa (PR) em 2001, depois foi transferido para São Martinho (SC) e se consolidou em Rio Negrinho (SC), onde permaneceu por nove anos até firmar parceria com o Morrostock, que acontecia no Rio Grande do Sul.

Na cultura popular

Como um dos maiores festivais de rock da história e um marco do final da década de 1960, Woodstock foi citado de várias formas na cultura popular. A expressão "geração de Woodstock" passou a fazer parte do léxico popular. Homenagens e paródias do festival surgiram assim que foram tocados os seus últimos acordes. O cartunista Charles Schulz nomeou seu personagem pássaro do Peanuts — que surgira em 1966 mas ainda não tinha nome — como Woodstock em homenagem ao festival. Em abril de 1970, a revista Mad publicou um poema de Frank Jacobs ilustrado por Sergio Aragonés intitulado "Eu lembro, eu lembro do assombroso festival de música de Woodstock" que parodia os congestionamentos de trânsito e o desafio de conseguir chegar perto o suficiente do palco para realmente conseguir ouvir a música. O livro infantil Henry Reed's Big Show (1970), de Keith Robertson, traz o personagem título tentando imitar o sucesso do festival ao montar um concerto na fazenda do tio.

A canção Lay Down (Candles in the Rain) (1970), de Melanie Safka, relembra tanto sua experiência tocando no festival quanto sua participação em 1969 na campanha "Moratória pelo fim da guerra no Vietnã".

A canção "Woodstock" (1970), de Joni Mitchell, foi escrita enquanto ela lia a cobertura jornalística do festival e, lamentando sua não participação no festival, o descrevia.

Em 1973, o espetáculo National Lampoon's Lemmings apresentou o festival de "Woodchuck", com paródias de muitos artistas do festival.

O filme A Walk on the Moon (1999) se passa parcialmente no festival.

Em 2005, o escritor argentino Edgar Brau publicou "Woodstock", um longo poema comemorando o festival.

O filme Taking Woodstock (2009), de Ang Lee, dramatiza a realização do festival.

Em 18 de março de 2010, a revista Time colocou a apresentação do The Who no festival na lista dos dez melhores momentos dos festivais de música na história.

Em 2017, a cantora Lana Del Rey lançou a canção Coachella — Woodstock in My Mind para expressar sua preocupação com a tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, enquanto ela estava no Coachella Valley Music and Arts Festival, expressando nostalgia ao lembrar o festival de Woodstock como um símbolo de paz.

Ver também

Notas e referências

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Ligações externas