No artigo que apresentamos hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Filosofia transcendental. Ao longo da história, Filosofia transcendental tem sido objeto de estudo, debate e admiração, captando a atenção de artistas, cientistas, filósofos e curiosos. Ao longo das páginas que se seguem exploraremos as diferentes facetas de Filosofia transcendental, desde o seu impacto na sociedade até à sua relevância no campo científico. Além disso, analisaremos a sua influência na cultura popular e como moldou as nossas percepções e crenças ao longo do tempo. Prepare-se para mergulhar em uma viagem reveladora pela história e pelo presente de Filosofia transcendental.
O termo filosofia transcendental inclui filosofias, sistemas e abordagens que descrevem as estruturas básicas do ser, não uma ontologia (teoria do ser), mas o quadro da emergência e validação do conhecimento sobre o ser. "Transcendental", palavra de origem escolástica medieval, designava atributos extra-categoriais dos seres[1][2], e é para Immanuel Kant aquela investigação acerca das condições de possibilidade de algo, p. ex. do conhecimento, isto é, a forma do conhecimento[1]. Ao examinar as abordagens transcendentais das condições do conhecimento anteriores (a priori) a qualquer experiência do sujeito[3], a metafísica mostra-se, enquanto teoria fundamental universal, uma epistemologia. A filosofia transcendental é, consequentemente, também a crítica da metafísica tradicional.
Kant, o primeiro a cunhar o termo, lançou na Crítica da Razão Pura as bases para a edificação de uma filosofia transcendental. Ele define o problema geral desta filosofia pela pergunta sobre "como são possíveis juízos sintéticos a priori?"[4]. Enquanto a Crítica da Razão Pura fornece uma análise apenas dos "conceitos fundamentais", uma filosofia transcendental completa requereria, segundo o próprio Kant, uma "análise exaustiva de todo conhecimento humano a priori"[5][6].
Os problemas modernos da filosofia transcendental são, principalmente, da justificação, o problema da dicotomia mente e corpo na filosofia da mente, as relações intersubjetivas com os outros, e algumas questões relacionadas ao reconhecimento.[7]