Neste artigo, mergulharemos no fascinante mundo de Fluvoxamina, explorando suas muitas facetas e investigando suas implicações na sociedade atual. Fluvoxamina captou a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo, gerando debate e reflexão em torno da sua relevância e impacto. Nesta linha, analisaremos a sua evolução ao longo do tempo, bem como a sua influência em diferentes áreas, da cultura à tecnologia. Da mesma forma, focaremos nos desafios e oportunidades que Fluvoxamina apresenta atualmente, abordando a sua importância num contexto globalizado e em constante mudança.
A fluvoxamina é uma fármaco inibidor seletivo de recaptação de serotonina e agonista do receptor sigma 1, utilizada no tratamento da depressão e do transtorno obsessivo compulsivo e transtornos de ansiedade como o transtorno de pânico e transtorno de estresse pós-traumático.
Fluvoxamina foi desenvolvido por Kali-Duphar, parte da Solvay Pharmaceuticals, Bélgica, agora Abbott Laboratories e introduzido como Floxyfral na Suíça e Solvay na Alemanha Ocidental em 1983. Portanto, um dos primeiros ISRS a chegar no mercado.[4]
Primeira ISRS, não tricíclico aprovado pela FDA dos EUA especificamente para o tratamento do Transtorno obsessivo-compulsivo.
É uma variação de outra substância, a fluoxetina.
Ensaios clínicos apontam a superioridade da fluvoxamina no tratamento do transtorno obsessivo compulsivo em relação as demais drogas da mesma classe.
A clomipramina foi considerada durante muito tempo a droga padrão ouro no tratamento do TOC, transtorno obsessivo compulsivo.
A superioridade da fluvoxamina em relação a clomipramina se dá pela segurança em caso de superdosagem e menor quantidade de efeitos colaterais. Porém vale ressaltar que há pacientes que se obtem melhores resultados com o uso da clomipramina.
Fluvoxamina é um potente inibidor seletivo da recaptação da serotonina com 100 vezes mais afinidade pelo transportador da serotonina do que pelo transportador de noradrenalina.[5] Tem pouquíssima afinidade pelo receptor de dopamina ou outro neurotransmissor, com exceção do receptor Sigma 1.[6] Possui uma potente ação agonista nesse receptor e o com maior afinidade(36 nM) dentre os ISRS. Isso deve contribuir para os efeitos antidepressivos e ansiolíticos e também pode ter alguma eficácia em tratar os problemas cognitivos da depressão.[7]
Ligação da fluvoxamina. Quando menor a ligação maior o efeito no alvo.[8]
Alvos | ki (Nm) |
---|---|
Transportador de serotonina | 6.2 |
Transportador de norepinefrina | 1.100 |
Sigma1 | 36 |
No Brasil a fluvoxamina tem preço superior as demais drogas da mesma classe e aos antidepressivos tricíclicos. Sendo comercializada pela Abbott sob as marcas Luvox® e Revoc® e pela Biolab como Semtri®[9].
Deve ser evitado o seu uso em simultâneo com teofilina ou aminofilina, devido ao risco do aumento da concentração destes últimos fármacos no organismo humano.
Teofilina, aminofilina e com antiepilépticos.