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Franco Basaglia | |
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Franco Basaglia (1979). | |
Nascimento | 11 de março de 1924 Veneza |
Morte | 29 de agosto de 1980 (56 anos) Veneza |
Sepultamento | Cemitério de San Michele |
Cidadania | Itália, Reino de Itália |
Alma mater | |
Ocupação | psiquiatra, neurologista, antropólogo, existential therapist |
Empregador(a) | Universidade de Parma |
Causa da morte | câncer |
Página oficial | |
http://www.fondazionebasaglia.it | |
Franco Basaglia (Gorizia, 11 de março de 1924 — Veneza, 29 de agosto de 1980) foi um psiquiatra italiano. Promoveu uma importante reforma no sistema de saúde mental italiano.
Nos anos sessenta dirigiu o hospital psiquiátrico de Gorizia, onde juntamente com outros psiquiátricas começou a promover uma série de mudanças práticas e conceituais, expostas no livro "A Instituição Negada" (1968). Entre os co-autores deste livro organizado por Basaglia está Giovanni Jervis, que posteriormente aprofundará estes conceitos teóricos de modo acessível aos leigos no "Manual Crítico de Psiquiatria" (1975), descrevendo ali também a história do movimento, reunido em torno da Associação Psiquiatria Democrática italiana.
Em 1973 o Serviço Hospitalar de Trieste, dirigido por Basaglia, foi considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como referência mundial para reformulação da assistência à saúde mental.[1]
A lei nº 180, ano de 1978 (Lei Basaglia) estabeleceu a abolição dos hospitais psiquiátricos (manicômios) na Itália e está vigente até o presente momento.
Em 1979, Basaglia visitou o Hospital Colônia na cidade de Barbacena, tendo-o comparado aos campos de concentração nazistas de Adolf Hitler.[2]
O primeiro relatório substancial de Franco Basaglia foi intitulado A destruição do Hospital Mental como lugar de institucionalização e apresentado por ele no Primeiro Congresso Internacional de Psiquiatria Social realizado em Londres em 1964.[3] Neste relatório Basaglia afirmou que "o psiquiatra de hoje parece ter descoberto, de repente, que o primeiro passo para a cura do paciente é o seu retorno à liberdade de que, até agora, o próprio psiquiatra o havia privado" e que "é verdade que a descoberta da liberdade é a mais óbvio que a Psiquiatria poderia alcançar." Em conclusão, Basaglia tentou fixar alguns pontos na tentativa de formar uma alavanca para a descoberta da liberdade:[3]
Em 1968, foi publicado L'istituzione negata ("A instituição negada"), editado por Franco Basaglia. Amplamente lido em toda a Itália, este livro não apenas documentou e analisou as mudanças em Gorizia, mas também levou o debate anti-institucional para outras áreas: fábricas, universidades e escolas.[4]