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Freyja | |
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Freia por John Bauer | |
Freia Deusa do amor, da fertilidade, beleza, riqueza, magia, dos céus, do mar, da terra, guerra e morte | |
Reino | Asgard |
Clã | Vanir |
Cônjuge | Óðr |
Pais | Njord e Skadi |
Irmãos | Frey |
Filhos | Hnoss e Gersemi |
Artefactos | Brisingamen |
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Freia (em norueguês: Frøya, em língua nórdica antiga: Freyja)[1] é uma das deusas mais antigas na antiga religião germânica, da qual se preservaram numerosos relatos que a envolvem ou a descrevem, devido ao fato de que as fontes mais bem documentadas desta tradição religiosa foram transmitidas ou alteradas por historiadores cristãos medievais[2][3] e em muitos casos escritas mais de um século e meio mais tarde.[4] Ela é associada ao amor, fertilidade, beleza, riqueza, magia, guerra e morte.
É também cultuada em religiões neopagãs, como a Ásatrú.
Frey, Freya, Freia derivam de palavras germânicas cujo significado são "senhor" e "senhora" (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica.
Filha de Njord, o deus do mar e um mítico rei da Suécia, e Skadi, a deusa do gelo, e irmã de Frey, ela é a deusa do amor,[5] da beleza, da sexualidade, da sensualidade, da fertilidade, da atração, da luxúria, ouro, guerra e morte, da música e das flores.[6]
Völuspá é o primeiro e um dos principais poemas da Edda poética.[7] No poema Völva nos dá muita informação sobre os eventos futuros e passados ao deus Odin, Freia é citada brevemente no poema, sendo mencionada quando os deuses se reúnem para romper o acordo com o construtor das muralhas de Asgard. A deusa é citada ainda nesta composição como a noiva de Óðr.[8]
É também a deusa da magia, da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro), da sabedoria e líder das valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
As eddas mencionam que recebia metade das almas mortas em combate em seu palácio chamado Fólkvangr, enquanto que Odin recebia a outra metade em Valhala.[9][10]
A origem do Seiðr e seu aprendizado pelos ases (Aesir) se atribuía a Freia.[11]
De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra, chamado Brisingamen.
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Óðr,[12] seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freia e dois outros Vanirs (deuses da natureza) se mudaram para Asgard para viver com os Aesir (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra.
Usava o colar de Brisingamen, supostamente feito de ouro, o colar representava o Sol e o ciclo do dia e noite, de acordo com as notas de Saxão Gramático o colar estava entre os objetos dados aos deuses por Alberich. Em uma parte do poema Húsdrápa,[13] na Edda em prosa (Skaldskaparmal) é relatado o roubo do colar por parte de Loki, colar este que era considerado um tesouro de grande valor e beleza, quando Freia deu-se conta, do desaparecimento de seu colar solicitou a ajuda de Heimdall.[14][15]
Depois de uma longa batalha, Heimdall vence Loki, retornando vencedor e devolvendo o colar a deusa. É um relato importante já que marca um o ódio mútuo que ao futuro, os destinará a combater-se e derrotar um ao outro no final do Ragnarök.
Este mito supracitado se dá no mar e talvez esteja relacionado com a origem de um dos nomes de Freia (Freia, Freja, Froya, etc.) neste caso "Mardoll" o "brilho do mar" sendo o brilho aqui o do colar roubado por Loki (Brisingamen) já que brisinga que significa brilhante, cintilante, flamejante.
No próprio nome de Heimdall, a palavra dallr (luz) e é o masculino de döll e "heim" terra. Esta é talvez uma das histórias que se perderam na busca de Freia por seu esposo.[16]
Freia frequentemente conduzia um carro de guerra, puxado por um par de Linces.[17]
No Gilfaginning há relatos que conduziu este carro até o funeral de Balder.[18]
Os felinos são sagrados para Freia, assim como os corvos e os lobos para Odin.[19]
Freia compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Fólkvangr.