Hélia Correia | |
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Nascimento | fevereiro de 1949 (75 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | Portuguesa |
Ocupação | Escritora e tradutora |
Prémios | Prémio Máxima de Literatura (1991, 2006) Prémio D. Dinis (2001) |
Género literário | Romance, conto |
Movimento literário | Pós-modernismo |
Magnum opus | Contos |
Hélia Correia (Lisboa, fevereiro de 1949) é uma escritora e tradutora portuguesa, tendo sido laureada ao longo da sua carreira literária. Foi galardoada com o Prémio Camões 2015.
Hélia Correia nasceu em Lisboa em fevereiro de 1949, e cresceu em Mafra, terra da família materna, na qual frequentou o ensino primário e liceal. Finalizou os estudos liceais em Lisboa, cidade onde também viria a frequentar a Faculdade de Letras. Licenciou-se em Filologia Românica, tendo concluído, mais tarde, uma pós-graduação em Teatro da Antiguidade Clássica. É professora de Língua Portuguesa do ensino secundário. Foi também responsável por diversas traduções.
Começou a publicar poesia em páginas literárias de jornais (Diário de Lisboa, República e A Capital) , revistas (Vértice) e antologias em 1968.
Em 1981, estreou-se na novelística com O Separar das Águas; em 1982, foi a vez d'O Número dos Vivos. A novela Montedermo, encenada pelo grupo de teatro O Bando, acabou por dar à autora um certo destaque. Enfoque esse que reflete, desde muito cedo, o gosto da autora pelo teatro e pela Grécia clássica.
Destacam-se ainda, na sua produção literária, os romances Casa Eterna e Soma. Já em poesia, há que salientar A Pequena Morte/Esse Eterno Canto.
Em 2010, Hélia Correia publicou o romance biográfico Adoecer, em que aborda a história de amor entre Elisabeth Siddal e o poeta e pintor pré-rafaelita Dante Gabriel Rossetti. Em 2012 publica a obra A Terceira Miséria, que foi duplamente premiado na modalidade de Poesia.
Foi galardoada com o Prémio Camões em 2015.
Em 2017 foi distinguida pela Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega como Escritora Galega Universal.
Ganhou o Prémio Literário Guerra Junqueiro, atribuído na edição de 2021 do Festival Internacional de Literatura de Freixo de Espada à Cinta.
Voltou a ser distinguida nos Prémios do P.E.N. Clube Português de 2021, na categoria Poesia, com o livro Acidentes.
Prémio/Prêmio Camões | ||
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1989: Miguel Torga • 1990: João Cabral de Melo Neto • 1991: José Craveirinha • 1992: Vergílio Ferreira • 1993: Rachel de Queiroz • 1994: Jorge Amado • 1995: José Saramago • 1996: Eduardo Lourenço • 1997: Pepetela • 1998: Antonio Candido • 1999: Sophia de Mello Breyner • 2000: Autran Dourado • 2001: Eugénio de Andrade • 2002: Maria Velho da Costa • 2003: Rubem Fonseca • 2004: Agustina Bessa-Luís • 2005: Lygia Fagundes Telles • 2006: José Luandino Vieira • 2007: António Lobo Antunes • 2008: João Ubaldo Ribeiro • 2009: Arménio Vieira • 2010: Ferreira Gullar • 2011: Manuel António Pina • 2012: Dalton Trevisan • 2013: Mia Couto • 2014: Alberto da Costa e Silva • 2015: Hélia Correia • 2016: Raduan Nassar • 2017: Manuel Alegre • 2018: Germano Almeida • 2019: Chico Buarque • 2020: Vítor Manuel de Aguiar e Silva • 2021: Paulina Chiziane • 2022: Silviano Santiago • 2023: João Barrento | ||
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