Neste artigo abordaremos o tema Head shop, que tem despertado grande interesse e debate nos últimos anos. Head shop tem despertado a curiosidade de investigadores, académicos e do público em geral, devido à sua relevância em diversas áreas da sociedade. Desde o seu impacto na economia, na política, na cultura, até à sua influência na vida quotidiana das pessoas, Head shop tornou-se um tema central de discussão e reflexão. Nessa linha analisaremos diferentes perspectivas e opiniões sobre Head shop, com o objetivo de oferecer uma visão ampla e enriquecedora deste tema tão relevante hoje.
Head shop é um termo usado em inglês para designar a loja que vende produtos relacionados principalmente ao uso da cannabis, fumo e outras substâncias psicoativas, sendo todos legalmente registrados e certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa)[1].
As head shops se originaram nos Estados Unidos, em meados da década de 1960, em locais com alta concentração de jovens universitários.[2] O cultura hippie tem bastante ligação com a origem destas lojas, onde artistas desta geração publicavam Cartoons e livros, e comercializavam qualquer coisa que se relacionasse com este movimento da época (como vestimentas, arte, incensos e produtos ecológicos), incluindo produtos para o consumo de drogas, principalmente Cannabis e seus sub-produtos (kief, haxixe).[3][4]
Na década de 1980 nos Estados Unidos foi criado uma movimentação para acabar com as head shops no país. Cerca de 600 grupos de pais em 50 estados se uniram com a Federação Nacional de Pais para a "Drug Free Youth" (Juventude Livre das Drogas), contra as head shops. Na época o Departamento de Justiça americano e funcionários do DEA disseram não saber qual efeito teria o fechamento das head shops sobre o uso de drogas ilegais, mas alegaram que possuem um impacto evidente como ponto de encontro "para usuários de drogas".[5]
O termo head shop é comum na cultura musical internacional, estando presente em músicas como "Move Over Ms. L" de John Lennon.[6] É também título de uma música da cantora dinamarquesa Tina Dico,[7] além de dar nome a álbuns das bandas Jane's Addiction e Greg Oblivian & The Tip-Tops.[8][9] O termo inclusive serviu de nome para uma banda de rock psicodélico de Nova Iorque na década de 1960 "The Head Shop".
Atualmente, a venda de produtos ligados a estas head shops oferecem:
Algumas head shops, como por exemplo na Holanda, se fundem com smart shops ou grow shops, lojas especializadas na venda direta de substâncias psicoativas regulamentadas pelo governo, como Cannabis e cogumelos psicoativos prontos para o consumo, sementes de maconha e produtos direcionados ao cultivo da planta, como adubos e substratos.
No Brasil são vendidos somente os produtos para o cultivo e uso da erva, bem como o uso de outras substâncias psicoativas.