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Heráclio | |
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Coimperador bizantino | |
Reverso de um soldo de Constantino IV, descrevendo Tibério (direita) e seu irmão Heráclio (esquerda). | |
Reinado | 659-681 (com Constante II, Constantino IV e Tibério) |
Antecessor(a) | Constante II |
Sucessor(a) | Constantino IV |
Dados pessoais | |
Nascimento | século VII |
Morte | século VII |
Dinastia | heracliana |
Pai | Constante II |
Mãe | Fausta |
Religião | Cristianismo |
Heráclio (em grego: Ἡράκλειος; romaniz.: Herakleios) foi um coimperador bizantino entre 659 e 681. Alvo de uma revolta militar, acabou sendo deposto por seu irmão, o imperador sênior Constantino IV. Filho de Constante II (r. 641–668), foi elevado por seu pai à posição de coimperador em 659 ao lado de seu irmão Tibério. Com a morte do imperador, seu outro irmão Constantino IV (r. 668–685) tornar-se-ia imperador sênior. Pouco antes do Sexto Concílio Ecumênico de 680-681, Constantino tentou remover os coimperadores, o que provocou uma revolta militar no Tema Anatólico. Em algum ponto após o fim da revolta, Heráclio e Tibério foram mutilados e sumiram do registro histórico.
Heráclio era um dos filhos de Constante II com Fausta, filha do patrício Valentino.[1] Apesar de seu irmão mais velho, Constantino IV, ter sido elevado à posição de coimperador em 654,[2] cinco anos depois, antes de partir para a Itália, Constante II também elevou Heráclio e seu outro irmão Tibério à mesma dignidade. Em 663, Constante tentou fazer com que seus filhos se juntassem a ele em Siracusa, na Sicília, mas o evento provocou tamanha revolta em Constantinopla que os irmãos acabaram ficando na capital imperial;[3] ela foi encabeçada por Teodoro de Coloneia e André.[4]
Com a morte de Constante II em 668, Constantino IV se tornou imperador sênior. Tentou demover seus irmãos pouco antes do Sexto Concílio Ecumênico (681), causando uma revolta militar no Tema Anatólico.[5] O exército marchou até Crisópolis e enviou delegação através do Helesponto até a capital exigindo que continuassem como coimperadores junto a Constantino.[6] Os militares, sob comando de Leão,[4] basearam a demanda na crença que, como o céu seria governado pela Trindade, o império deveria ser, do mesmo modo, governado por três imperadores.[5]
Confrontado pela situação, Constantino manteve-se vigilante em relação aos irmãos e enviou um emissário de confiança, o capitão de Coloneia Teodoro, com a delicada tarefa de elogiar os soldados por sua devoção e concordar com suas propostas, tudo com o objetivo de persuadi-los a voltar aos seus acampamentos na Anatólia. Teodoro também convidou os líderes da revolta até Constantinopla para se consultarem com o senado para ver se era possível confirmar seus desejos. Contente com o aparente final feliz, o exército partiu de volta ao interior da Anatólia e os líderes do movimento ficaram na cidade.[7] Sem a ameaça das tropas, Constantino se aproveitou para atacá-los, capturando-os e enforcando-os em Sícas.[8]
Apesar dessa turbulência, Heráclio e Tibério participaram no concílio de 681, como sua abertura em nome dos 3 imperadores indica.[4] Em algum momento entre 16 de setembro e 21 de dezembro de 681, Constantino ordena a mutilação dos irmãos, cortando-lhes o nariz e ordenando que suas imagens não mais fossem estampadas nas moedas e documentos imperiais.[9] Depois, Tibério e o irmão desaparecem do registro histórico.[10] Pensa-se que tais medidas tinham como finalidade assegurar a sucessão de seu filho, o futuro Justiniano II.[11]