O tema Ipratrópio chamou a atenção de muitas pessoas ao longo dos anos. Desde o seu aparecimento em cena pública, Ipratrópio tem sido objeto de debate, estudo e interesse por parte de especialistas e fãs. O seu impacto na sociedade e na vida quotidiana é inegável, e a sua relevância continua a ser motivo de reflexão em vários âmbitos. Neste artigo exploraremos as diferentes facetas de Ipratrópio, desde a sua história até à sua influência no mundo de hoje, com o objetivo de fornecer uma visão completa e atualizada deste fascinante tema.
Ipratrópio
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Nome IUPAC (sistemática)
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oct-3-il] 3-hidroxi-2-fenil-propanoato | |
Identificadores
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60205-81-4 | |
43232 | |
APRD00537 | |
Informação química
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C20H30NO3 | |
332.457 g/mol | |
Lista
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Farmacocinética
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0 a 9% in vitro | |
Hepática | |
2 horas | |
Considerações terapêuticas
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Inalação | |
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O ipratrópio ou brometo de ipratrópio na forma monoidratada, vendido sob a denominação comercial Atrovent, por exemplo, é um medicamento anticolinérgico derivado da atropina e administrado por via de inalação como coadjuvante na broncodilatação[1] para o tratamento de asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crónica. É usado como inalador ou nebulizador. Com o início de ação de, normalmente, 15 a 30 minutos, dura entre três a cinco horas.[1]
Os efeitos colaterais mais comuns incluem boca seca, tosse e inflamação das vias respiratórias. Os efeitos colaterais potencialmente graves estão associados à retenção urinária, agravamento de espasmos das vias aéreas e uma forte reação alérgica.[1] Parece não ser prejudicial à gravidez e período de amamentação.[1][2] O ipratrópio é um anticolinérgico e antagonista muscarínico cuja função permite reduzir a tensão dos músculos lisos.[1]
O brometo de ipratrópio foi desenvolvido na Alemanha em 1976,[3] e aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 1986.[1] Consta na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, os mais importantes medicamentos necessários num sistema básico de saúde.[4] O ipratropium encontra-se disponível como medicamento genérico.[1] Com preço grossista no mundo em desenvolvimento de cerca de 6,60 dólares por cada 200 inaladores de dose calibrada.[5] Nos Estados Unidos um mês sob a medicação varia entre 100 e 200 dólares.[6]
O ipratrópio atua bloqueando os receptores muscarínicos no pulmão, inibindo a broncoconstrição e a produção de muco nas vias aéreas.[7] É um bloqueador muscarínico não seletivo e não se difunde no sangue, o que previne a aparição de efeitos colaterais sistêmicos. O ipratrópio é um derivado sintético da atropina,[8] porém é uma amina quartenária, assim não atravessa a barreira hemato-encefálica, prevenindo reações adversas no sistema nervoso central (a síndrome do anticolinérgico).
O brometo de ipratrópio inalado manifesta efeitos broncodilatadores, melhorando a capacidade respiratória de pacientes com doenças pulmonares obstrutivas crónicas e a sua tolerância ao exercício. A melhora respiratória da dispnéia, característica destas doenças pulmonares em particular, é possível incluindo nos pacientes com estados avançados de DPOC.[9]
O ipratrópio pode ser combinado com o salbutamol ou o fenoterol para o tratamento da asma ou outras doenças obstrutivas, especialmente em indivíduos que deixaram de responder a um só medicamento.[10] Seus efeitos secundários são semelhantes aos outros anticolinérgicos.
Na asma infantil, a combinação de ipratrópio, salbutamol e budesonida, duas vezes por cinco dias, resulta efetivamente na melhora dos sintomas.[11]
La combinación de ipratropio y salbutamol es usada por las personas cuyos síntomas no han podido ser controlados con un solo medicamento.