Júlia, a Velha

No mundo de hoje, Júlia, a Velha ganhou uma relevância sem precedentes. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua influência na cultura ou pela sua importância na esfera económica, Júlia, a Velha é um tema que não passa despercebido. Com o tempo, testemunhamos como Júlia, a Velha evoluiu e se adaptou às novas circunstâncias do mundo moderno. Neste artigo, exploraremos em profundidade as diferentes facetas de Júlia, a Velha e sua relevância hoje. Das suas origens à sua influência na atualidade, analisaremos como Júlia, a Velha marcou um antes e um depois em vários aspectos da vida cotidiana.

Júlia
Júlia, a Velha
Júlia
Dados pessoais
Nascimento 30 de outubro de 39 a.C.
Roma
Morte 14 d.C. (53 anos)
Régio da Calábria
Cônjuge Marco Cláudio Marcelo
Marco Vipsânio Agripa
Tibério
Descendência Caio César
Júlia, a Jovem
Lúcio César
Agripina
Agripa Póstumo
Tibérilo
Casa Dinastia júlio-claudiana
Pai Augusto
Mãe Escribônia
 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Júlia César.
 Nota: Não confundir com Júlia César, a Velha.

Júlia (em latim Iulia; 39 a.C.14) foi a única filha do imperador romano Augusto e da sua primeira esposa, Escribônia.

Biografia

No ano que em Júlia nasceu, Augusto divorciou-se de Escribônia. Tal como se encontrava estabelecido em Roma, os filhos de um divórcio ficavam junto do pai. Júlia foi educada por Augusto e pela sua madrasta, Lívia Drusa, segundo padrões de austeridade: Augusto fazia questão de controlar as amizades da filha.

Em 25 a.C., Júlia casou com o seu primo, Marco Cláudio Marcelo (filho de Octávia) que faleceu em 23 a.C.. Dois anos depois, em 21 a.C., casou Marco Vipsânio Agripa, vinte anos mais velho e já casado por duas vezes, que viria a falecer a 12 a.C.. O casal teve cinco filhos: Caio César, Lúcio César, Júlia, Agripina e Agripa Póstumo (este último nascido depois da morte do pai, daí o nome "Póstumo", segundo o costume romano). Os três filhos de Júlia foram adoptados por Augusto, que procurava desta forma assegurar a sua sucessão.

Em 11 a.C., Júlia voltou a casar, desta vez com Tibério. O casamento foi uma imposição de Augusto, que ordenou a Tibério que se divorciasse da sua amada esposa, Vipsânia. Tibério detestava Júlia e depois do filho de ambos ter morrido precocemente, abandonou-a e mudou-se para Rodes no ano 6 a.C.

Júlia entregou-se a partir de então a uma série de casos amorosos com homens de Roma, entre os quais se encontrava o filho de Marco António, Julo António. De acordo com uma lenda aceita como fonte histórica, já levou 80.000 homens para a cama. Depois de uma investigação ter revelado estes casos,[carece de fontes?] Augusto, coerente com a lei que o próprio tinha ordenado sobre o adultério, exilou-a[1] para a inóspita ilha de Pandatária. Apesar de ter sido separada da filha trinta e sete anos antes, Escribônia decidiu acompanhar Júlia para Pandatária, onde as duas viveriam até cerca de 3 d.C. Nesse ano, e perante uma certa impopularidade gerada pela atitude de Augusto, foi permitido às duas mulheres fixarem-se em Régio (atual Régio da Calábria). Augusto faleceu em 14 d.C., deixando claro no seu testamento que Júlia não deveria ser sepultada no seu mausoléu. A ascensão de Tibério como novo imperador dificultou ainda mais a vida de Júlia, uma vez que este ordenou que a antiga esposa ficasse confinada à sua casa, sem possibilidade de receber visitas. Júlia faleceu em 14 d.C.,aos 54 anos, isolada.

Árvore genealógica


Referências

  1. Públio Cornélio Tácito, Anais, Livro III, 24

Bibliografia

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Júlia, a Velha
  • HAZEL, John - Who's Who in the Roman World. Routledge, 2002. ISBN 0415291623
  • LIGHTMAN, Marjorie; LIGHTMAN, Benjamin - Biographical Dictionary of Greek and Roman Women. Checkmark Books, 2000. ISBN 0816044368