Jejes

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Jejes
Eʋeawó
Dançarinas jejes no Togo (2015)
Distribuição das línguas bês, a Língua jeje está identificada em amarelo.
População total

est. 6 522 50 (2023)

Regiões com população significativa
Gana 4 378 000
Togo 1 885 000
 Benim 172 000
 Burquina Fasso 43 000
Costa do Marfim 19 000
Níger 12 000
 Itália 4 5000
 Líbia 3 600
 Estados Unidos 3 400
 Canadá 2 000
Línguas
Jeje
Religiões
Cristianismo    93%
Islão    6%
vodum    1%
Em Gana
Grupos étnicos relacionados
Fons, minas e ajas

Jejes, daomeanos ou evés (com as variantes gráficas eués e euês) são um povo africano que habita o Togo, Gana, Benim (antigo Daomé) e regiões vizinhas, representado, no contingente de escravizados trazidos para o Brasil, pelos povos denominados fons, minas, fantes e axantes.

O apogeu desse tráfico foi durante o século XVIII, durando até 1815, no chamado "Ciclo da Costa da Mina" ou "Ciclo de Benim e Daomé".

Etimologia

O substantivo «jeje» provém do étimo ioruba ajeji e significa «estrangeiro».

Os substantivos «evés», «eués» e «euês» resultam de aportuguesamentos do étimo ingles ewes.

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Ewe people group in all countries | Joshua Project». joshuaproject.net. Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  2. Project, Joshua. «Ewe in Ghana». joshuaproject.net (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  3. S.A, Priberam Informática. «jeje». Dicionário Priberam. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  4. a b Infopédia. «jeje | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  5. a b BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 115.
  6. *Alves, Henrique L. (1977). «Taunay e o Levantamento Histórico do Negro do Brasil». Divisão do Arquivo Histórico. Revista do Arquivo Municipal de São Paulo. 40 (189): 55 
  7. Lopes, Nei (2006). Bantos, malês e identidade negra. São Paulo: Forense Universitária. p. 47 
  8. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 986.
  9. Arquivado em 2012-09-17 no Wayback Machine