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João Crispiniano Soares | |
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Presidente da Província do Rio de Janeiro | |
Período | 3 de maio de 1864 a 3 de novembro de 1864 |
Antecessor(a) | Policarpo Lopes de Leão |
Sucessor(a) | Bernardo de Sousa Franco |
Presidente da Província de São Paulo | |
Período | 7 de novembro de 1864 a 18 de julho de 1865 |
Antecessor(a) | Joaquim Floriano de Toledo |
Sucessor(a) | Joaquim Floriano de Toledo |
Presidente da Província de Mato Grosso | |
Período | 5 de abril de 1847 a 6 de abril de 1848 |
Antecessor(a) | Ricardo José Gomes Jardim |
Sucessor(a) | Manuel Alves Ribeiro |
Presidente da Província de Minas Gerais | |
Período | 4 de junho de 1863 a 2 de abril de 1864 |
Antecessor(a) | José Joaquim Fernandes Torres |
Sucessor(a) | Fidélis de Andrade Botelho |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de julho de 1809 Guarulhos |
Morte | 15 de agosto de 1876 (67 anos) São Paulo |
Nacionalidade | ![]() |
Ocupação | Político |
João Crispiniano Soares (Guarulhos, então parte da cidade de São Paulo, 24 de julho de 1809 — São Paulo, 15 de agosto de 1876) foi um jurista (formado pela Faculdade de Direito de São Paulo) e político brasileiro.
Foi Lente Proprietário (hoje Professor Titular) da Faculdade de Direito de São Paulo.
Foi também presidente da Câmara Municipal de São Paulo entre 1838 e 1847 e deputado geral por Mato Grosso.
Foi nomeado presidente da província de Mato Grosso por decreto de 17 de setembro de 1846, exercendo seu mandato de 5 de abril de 1847 até 6 de abril de 1848. Após deixar a presidência, assumiu como deputado por Mato Grosso, e a partir de 1867 foi eleito deputado pela província de São Paulo.
Era casado com Anna Francisca Ferraz Soares, com quem teve o único filho Christiano, morto em 1872 aos 8 anos,[1] e a enteada Maria Francisca Duarte Gerard, e genro Marcelino Gerard, francês,professor de pintura.[2]
O governador João Crispiniano Soares pediu autorização da Assembleia para leiloar a Tipographya Provincial por 800$000 em 31 de agosto de 1848, o que acabaria ocorrendo na gestão do governador interino Antônio Nunes da Cunha, em que José Leite Penteado a arremataria por 810$000. O novo proprietário cobrou 1:200$000 para imprimir os atos oficiais de Mato Grosso.
Houve protestos. A impressora era fruto de doações populares iniciada pelo governador Pimenta Bueno em 1838, e custou 1:178$480, incluídos papel e tinta, e mais 772$346 pelo frente, na razão de 1$000/arroba, somando-se ainda mais 800$000 pagos ao tipógrafo do Matutina Meiapontense para instalação e treinamento da tipografia oficial.
A venda seria anulada pelo governador Joaquim José de Oliveira. A tipografia então seria transferida para cidade de Poconé, a 100 km de Cuiabá, e área de influência política do ex-governador Manoel Alves Ribeiro. Depondo à polícia, José Leite Penteado disse que havia vendido a tipografia para Manoel Alves Ribeiro.
O ex-governador Manoel Alves Ribeiro negou a compra, mas defendeu a sua venda em leilão público. Segundo ele, a tipografia poderia ter custado 2 contos, entretanto, dez anos depois, já gasta e com tipos faltando não valeria muito, e o pior de tudo, estava custando aos cofres públicos 2 contos anuais.[4]
O próximo governador, Augusto Leverger, correligionário de Manoel Alves Ribeiro, publicaria uma lei em 23 de agosto de 1851 convalidando a negociação, depois disso o processo foi arquivado na Justiça.
Precedido por José Antônio Pimenta Bueno |
Presidente da província de Mato Grosso 1847 — 1848 |
Sucedido por Manuel Alves Ribeiro |
Precedido por Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos |
Presidente da província de Minas Gerais 1863 — 1864 |
Sucedido por Fidélis de Andrade Botelho |
Precedido por Policarpo Lopes de Leão |
Presidente da província do Rio de Janeiro 1864 |
Sucedido por Bernardo de Sousa Franco |
Precedido por Joaquim Floriano de Toledo |
Presidente da província de São Paulo 1864 — 1865 |
Sucedido por Joaquim Floriano de Toledo |