Joanne Chory | |
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Joanne ChoryJoanne em 2017 | |
Nascimento | 19 de março de 1956 (68 anos) Boston, Massachusetts, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americana |
Cônjuge | Stephen Worland |
Alma mater | |
Prêmios | Prêmio L'Oréal-UNESCO para mulheres em ciência (2000) |
Orientador(es)(as) | Samuel Kaplan |
Instituições | |
Campo(s) | bioquímica, biologia |
Joanne Chory (Boston, 19 de março de 1956) é uma botânica e geneticista estadunidense. É professora do Instituto Salk e pesquisadora do Instituto Médico Howard Hughes.
Ocupa a cadeira Howard H. e Maryam R. Newman em Biologia Vegetal e é professora adjunta na Seção de Biologia Celular e do Desenvolvimento, da Universidade da Califórnia em San Diego. Em 2000, ela foi agraciada com o Prêmio L'Oréal-UNESCO para mulheres em ciência.
Joanne nasceu em Boston, em 1956. Seus pais eram de origem libanesa e tiveram seis filhos, sendo Joanne a segunda menina. Seu interesse pela biologia, em especial a diversidade dos microrganismos começou ainda cedo, na adolescência, mas demorou para que se decidisse pela carreira na ciência.
Ingressou em biologia no Oberlin College, em Ohio, onde se formou com honras. Os estudos em genética a fizerem querer seguir a carreira de cientista. Seguiu para a Universidade de Illinois para a pós-graduação, onde estudou com grande microbiólogos. Um deles foi seu orientador no doutorado, o professor Samuel Kaplan, com quem estudou bactérias fotossintetizantes. No laboratório de Frederick M. Ausubel, na Harvard Medical School, Joanne fez seu pós-doutorado. Na época, muitos laboratórios de genética usavam moscas de frutas como modelos de pesquisa, enquanto Joanne acreditava que a genética vegetal era muito mais promissora.
Em 1988, Joanne foi contratada como professora assistente do Instituto Salk, onde acabou conhecendo seu marido, Stephen Worland, com quem adotou duas crianças. Mesmo depois de ser diagnosticada com Mal de Parkinson, em 2004, Joanne não parou de trabalhar. Com medicação e um implante no cérebro, ela consegue controlar os tremores da doença. É uma grande apoiadora de maior inclusão de mulheres nas ciências e por melhorias e incentivos para mulheres cientistas.
O trabalho de Joanne foca em otimizar o crescimento das plantas de maneira a sustentar a crescente população humana, usando a Arabidopsis thaliana como planta modelo. Sua intenção é otimizar o crescimento de várias plantas, causando mutações em genes de plantas modelo, usando os resultados para compreender os efeitos que estas mutações causaram. Valendo-se da genética, da genômica, biologia celular, cristalografia por raio-X, bioquímica e ecologia, ela cria modelos para serem usados em outros tipos de plantas.
Breakthrough Prize in Life Sciences | |
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