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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2012) |
Johann Gustav Droysen | |
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Johann Gustav Droysen fotografado por volta de 1870 | |
Nascimento | Johann Gustav Bernhard Droysen 6 de julho de 1808 Treptow |
Morte | 19 de junho de 1884 (75 anos) Berlim |
Sepultamento | Alter Zwölf-Apostel-Kirchhof |
Nacionalidade | alemão |
Cidadania | Reino da Prússia |
Progenitores |
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Filho(a)(s) | Hans Droysen, Gustav Droysen, Ernst Droysen |
Alma mater | |
Ocupação | historiador, publicista, político |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de Quiel, Universidade de Jena, Universidade Humboldt de Berlim |
Obras destacadas | Historik |
Escola/tradição | Historicismo |
Johann Gustav Droysen (Trzebiatów, Pomerânia, 6 de julho de 1808 – Berlim, 19 de junho de 1884) foi um dos mais importantes historiadores alemães do século XIX.
Droysen estudou na escola ginasial de Estetino, ingressando em 1826 na Universidade de Berlim, onde se graduou em Filologia Clássica e Filosofia.
Os primeiros anos do seu percurso acadêmico foram marcados pela relativa precariedade da sua situação material. Filho de um capelão militar prussiano, que falecera precocemente em 1816, o jovem Droysen somente pôde perceber educação ginasial e superior, porque os antigos companheiros de estudo de seu pai lhe ofereceram algum suporte financeiro. Tais circunstâncias desfavoráveis levaram-no cedo a desempenhar atividades profissionais paralelamente aos estudos. Já em 1826, ano em que se matriculara na universidade, passou a dar lições particulares, inclusivamente ao compositor Felix Mendelssohn, com quem cultivou estreita amizade.
Em 1831, começou a lecionar regularmente no Gymnasium do Grauenkloster, em Berlim, escola onde trabalharia por 12 anos. Também nesse 1831, obteve o doutoramento, com uma dissertação acerca do Egito na época helenística, na qual trabalhou sob a orientação do filólogo August Boeckh. De modo a custear os seus estudos doutorais, assumiu a tradução para o alemão das obras de Ésquilo, trabalho que foi publicado em 1832. Habilitou-se em 1833 com uma biografia do imperador macedônico Alexandre. Esta veio a constituir a primeira parte da sua História do Helenismo, à qual, respectivamente em 1836 e 1843, acrescentou mais dois volumes. Em 1835, passou a lecionar como professor extraordinário na Universidade de Berlim. Entre 1836 e 1838, publicou as suas traduções das comédias de Aristófanes.
Uma nova fase da sua carreira intelectual iniciou-se em 1840, quando foi chamado a assumir a cadeira de História na Universidade de Kiel. A partir daí, deslocou os seus interesses de investigação da antiguidade clássica para o período moderno, e da filologia para a história política. As Conferências sobre as Guerras de Libertação são o mais consistente testemunho dessa mudança. Publicadas em 1846, tratam da história das revoluções que inauguraram a modernidade política ocidental, destacando sobretudo a Independência dos Estados Unidos (1776), a Revolução Francesa (1779-1815) e o movimento prusso-alemão de resistência à dominação napoleônica (1813-1815).
A mudança para Kiel também marcou o início da sua participação ativa na vida política alemã. Engajou-se, a princípio, no movimento de oposição às pretensões dinamarquesas sobre os ducados de Schleswig e Holstein. A sua participação na primeira assembleia constituinte dos estados alemães que, entre 1848 e 1849, teve lugar na Igreja de São Paulo, em Frankfurt, foi um desdobramento de tal engajamento.
Derrotado o projeto de unificação nacional que defendera na assembleia constituinte, Droysen regressou à vida acadêmica. Em 1852, retaliações políticas em Kiel motivaram a sua transferência para a Universidade de Jena, onde passaria a concentrar as suas investigações na história do estado prussiano. Entre 1851 e 1852 publicou os três volumes da sua biografia do Conde Yorck von Wartenburg, um importante chefe militar prussiano da época das guerras contra a França napoleônica. Em 1855, iniciou a sua História da Política Prussiana, obra que alcançaria quatorze volumes e ficaria inconclusa em razão do seu falecimento.
Em 1859, transferiu-se para a Universidade de Berlim. Em 1866, passou a integrar a Academia Berlinense de Ciências. Em 1877, foi nomeado historiógrafo da Casa Real de Brandemburgo, honraria que lhe facultou acesso irrestrito aos arquivos prussianos.
Droysen foi casado por duas vezes. A sua primeira esposa foi Marie Mendel (1820-1847), que faleceu precocemente, deixando-lhe dois filhos e duas filhas. Posteriormente, em 1849, casou-se com Emma Michaelis (1829-1883), com quem teve mais um filho.
Droysen notabilizou-se não somente pelos trabalhos acerca da antiguidade grega e da história moderna européia e prussiana, mas também pelas suas reflexões sobre teoria e metodologia da ciência histórica. Estas foram expostas em cursos acadêmicos que, a partir de 1857, passou a oferecer frequentemente, muitas vezes sob a designação Historik.
A originalidade da teoria da história de Droysen decorre da síntese de três perspectivas teóricas, que até então não haviam sido interconectadas de forma sistemática, nomeadamente: a teoria da historicidade do mundo humano, exposta exemplarmente pela filosofia da história de Hegel, a teoria do conhecimento histórico e a teoria do método histórico. Tal síntese foi concebida por Droysen no contexto da autonomização da história enquanto disciplina acadêmica nas universidades alemãs. Tinha em vista, portanto, delimitar e fundamentar a especificidade do conhecimento histórico, sobretudo por contraposição à filosofia e às ciências naturais. Ao contrário da reflexão filosófica, a historiografia é, para Droysen, o resultado de uma cognição empírica e não especulativa. Por outro lado, essa orientação empírica diverge do padrão característico das chamadas ciências naturais, uma vez que promove o conhecimento do mundo empírico sem recorrer ao procedimento da remissão de fenômenos particulares a leis gerais.
Tal posição intermediária entre a especulação filosófica e a explicação causal das ciências naturais foi o que estimulou historiadores, filósofos, filólogos e sociólogos, a partir da segunda metade do século XIX, a investigar e ressaltar a especificidade metodológica das ciências humanas. Droysen é o nome mais importante da primeira fase dessa discussão. O procedimento metódico característico da ciência da história foi por ele definido por meio da fórmula “compreensão mediante pesquisa” (forschendes Verstehen).