Há muito tempo, La Isabela é tema de interesse e debate na sociedade. Desde a sua criação, tem despertado a curiosidade e a reflexão de diversas pessoas ao redor do mundo. Ao longo dos anos, La Isabela evoluiu e assumiu diferentes significados e abordagens, tornando-se um tema que abrange um amplo espectro de ideias e opiniões. Do campo acadêmico ao campo social, La Isabela tem sido objeto de estudo e pesquisa, gerando grande impacto na forma como entendemos e abordamos diversos aspectos da vida. Neste artigo, exploraremos algumas das perspectivas e abordagens que se desenvolveram em torno de La Isabela, bem como a sua relevância na sociedade atual.
Parque Histórico e Arqueológico Nacional de La Isabela | |
---|---|
Vestígios da casa de Cristóvão Colombo | |
Localização atual | |
Localização de La Isabela na República Dominicana | |
Coordenadas | 19° 53′ 24″ N, 71° 04′ 42,6″ O |
País | República Dominicana |
Província | Puerto Plata |
Área | 81 344 m² |
Dados históricos | |
Fundação | 1494 |
Abandono | 1498 |
Período/era | Colonização espanhola |
Notas | |
Acesso público | ![]() |
Parque Histórico e Arqueológico Nacional de La Isabela é um sítio arqueológico do primeiro assentamento permanente europeu no Novo Mundo, chamado La Isabela, fundado por Cristóvão Colombo em 1494. O nome escolhido foi em homenagem a rainha Isabel I de Castela. O sítio está localizado na província de Puerto Plata, na República Dominicana.[1][2][3]
Na primeira viagem ao Novo Mundo, Colombo tentou fundar o primeiro assentamento europeu nas Américas, onde atualmente é o Haiti, com a construção do forte de La Navidad. O forte foi destruído pelo povo Taino, nativos da região.[1]
Na segunda viagem ao Novo Mundo, em 6 de janeiro de 1494, Colombo fundou a Villa la Isabela na margem leste do rio Bajabonico, na costa norte da atual República Dominicana. Este assentamento serviu de base para a exploração de Colombo nas Índias Ocidentais.[2][3][4]
Para a construção do novo assentamento, Colombo trouxe aproximadamente 1.500 pessoas, em sua maioria homens, distribuídos em 17 navios; e também gado, sementes, ferramentas e equipamentos. Entre os colonos estavam fidalgos, soldados, agricultores, carpinteiros, construtores, frades franciscanos e pessoas escravizadas da África. Dos colonos espanhóis, a maioria eram da região da Andaluzia.[1][4]
No inicio da fundação, devido a doenças, exaustão e a fome que se assolou na vila, houve um motim dos colonos, que queriam roubar alguns navios para retornar para a Espanha. A vila também sofreu com conflitos com os Tainos e com dois furacões vindos do Atlântico Norte.[1][4]
No início de 1498, os colonos abandonaram a vila e fundaram um novo assentamento na costa sul da República Dominicana, onde atualmente se localiza Santo Domingo.[1][4]
A vila foi construída em um local estratégico, cercada por água em três lados formando um baluarte natural; e foi construída uma muralha defensiva ao redor da vila; em seu interior foram construídos edificações em pedra com telhados de cerâmica: um armazém real fortificado (alhóndiga), a casa de Cristóvão Colombo, um paiol, uma igreja e uma torre de vigia; a maioria das residências eram cabanas retangulares feitas de madeira, com telhado em palhas de palmeiras, e possuía apenas um cômodo; utilizavam um cemitério nativo existente para enterrar os colonos mortos. Também foi construído um segundo assentamento, chamado Las Coles, a uma distancia de 2 km da vila, que tinha a função de servir de centro de produção de cerâmicas, e para a agricultura e pecuária. As pedras utilizadas para as construções foram extraídas de uma falésia a uma distância de 200 metros da vila, e os telhados em cerâmica foram produzidos em Las Coles.[1][2][3]
Atualmente, na vila há os vestígios da torre de vigia, do armazém real, do paiol, da igreja, o cemitério e a casa de Cristóvão Colombo; em Las Coles há vestígios de um forno de cozinhar cerâmicas e restos de tijolos e telhas.[3]
Uma área de 4 hectares do parque está aberto para visitação. No parque, além dos vestígios arqueológicos, há um museu, laboratórios, biblioteca, oficinas de artesanato e outras estruturas de apoio ao visitante.[2]