Hoje, Lectina continua a ser um tema de grande interesse e relevância na sociedade atual. Seja pelo seu impacto na vida quotidiana das pessoas, pela sua influência na cultura popular ou pela sua importância na academia e na ciência, Lectina continua a ser alvo de constantes análises e debates. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados a Lectina, desde sua história e evolução até seu estado atual e possíveis desenvolvimentos futuros. Através desta análise, esperamos lançar luz sobre a importância e relevância de Lectina hoje e o seu impacto em diferentes aspectos da sociedade.
As lectinas estão presentes em todos os tipos de organismos, desde organismos complexos como humanos até vírus, podem atuar como sítos de reconhecimento celular em muitos processos biológicos.
As lectinas podem ser agrupadas em termo dos monossacarídeos (segundo a orientação das hidroxilas dos carbonos 3 e 4, do anel piranosídico) pelos quais apresentam afinidade:
Merolectinas - Lectinas que possuem um único domínio ligante a carboidrato, portanto não aglutinam hemácias.
Hololectinas - Lectinas que possuem dois ou mais domínios ligantes a carboidrato, podendo aglutinar hemácias e/ou precipitar glicoconjugados.
Quimerolectinas - Proteínas de fusão. Possuem pelo menos um dominio ligante a carboidrato, e um outro domínio com uma atividade catalítica ou uma outra atividade biológica como é o caso das RIPs tipo 2 e das Quitinases do tipo 1.
Superlectinas - Lectinas que possuem 2 ou mais domínios ligantes a carboidratos, domínios esses com especificidade para açúcares diferentes (não-relacionados).
Mais recentemente, Monteiro-Moreira (2002) ampliou a classificação, criando o termo Multilectinas, ao mostrar a existência de lectinas possuindo dois ou mais domínios ligantes a carboidratos, idênticos, mas que podem se ligar a açúcares diferentes.[4] É o caso da jacalina (lectina de sementes Artocarpus integrifolia[5]) e da frutalina (lectina de sementes de Artocarpus incisa[6]) que ligam tanto D-galactose como D-manose.