Hoje em dia, Lei do progresso é um tema de crescente interesse na sociedade. A importância de Lei do progresso refletiu-se em diferentes áreas, da política à cultura popular. As opiniões e perspectivas sobre Lei do progresso são variadas e muitas vezes controversas, o que tem gerado um debate constante em torno deste tema. Neste artigo, exploraremos a fundo a relevância de Lei do progresso hoje, analisando suas implicações e possíveis consequências. Do impacto na economia à influência nas relações pessoais, Lei do progresso é um tema que não deixa ninguém indiferente.
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Lei do Progresso é uma das dez "leis morais" a que alude Allan Kardec na Parte Terceira de O Livro dos Espíritos.
Segundo Allan Kardec,[1] há duas espécies de progresso que se prestam mútuo apoio e que, todavia não marcham lado a lado: o progresso intelectual e o progresso moral.
"Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada na Natureza permanece estacionário."[2]
A Doutrina Espírita chama de "Espírito" ao "princípio inteligente" após alcançar o reino hominal, isto é, após atingir a consciência moral. O mito do paraíso perdido, constante do livro bíblico "A Gênese", pode ser interpretado como a perda da ingenuidade moral.
"As almas que animavam os humanoides viviam no Éden da ingenuidade. Não tendo ainda adquirido a consciência moral, isto é, sendo incapazes de discernir entre o certo e o errado, não eram responsáveis pelos seus atos, não sendo, portanto, submetidas a expiações. Quando essas almas provaram do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, isto é, quando sua consciência tornou-se madura e se tornaram Espíritos, elas foram expulsas do Éden da ingenuidade e passaram a comer “o pão com o suor do seu rosto”, isto é, tornaram-se responsáveis pelos seus atos, submetendo-se, a partir de então, à Lei da Causalidade".[3]
A Lei do progresso aplicada ao Espírito diz que, através de sucessivas encarnações, o mesmo se auto aperfeiçoa gradativamente nas dimensões intelectual e moral, deixando sua condição inicial de "simplicidade e ignorância" para se elevar à condição de pureza espiritual. As evoluções intelectual e moral não necessariamente se dão ao mesmo tempo. O espírito só alcança a perfeição quando alia a perfeição moral com a da inteligência.
Ensina a Doutrina Espírita que "O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.".[4]
Sendo o Espírito dotado de livre-arbítrio[5] sobre suas ações e sendo ele responsável pelos seus atos, sempre que o indivíduo (espírito encarnado) pratica uma ação contra a lei de Deus, ele pratica o mal, devendo, portanto, reparar, em oportunidade futura, o mal que cometeu, o que fará tendo que repetir em piores condições experiência relacionada àquela onde ele errou, o que é chamado de expiação. Se, por outro lado, ele pratica uma ação conforme à lei de Deus, ele pratica o bem, nada tendo a reparar e credenciando-se a novas experiências que são chamadas de provas. Tal é a expressão da Lei de Causa e Efeito.
A progressão dos mundos habitados[6] ocorre no mesmo ritmo da dos seres que habitam em cada um deles. Os mundos habitados, segundo o Espiritismo, podem ser classificados do seguinte modo:
As ciências que estudam o comportamento animal, tanto a Etologia, quanto a Psicologia Comparativa surgiram no século XX, após, portanto, Kardec ter escrito a Codificação. Assim sendo, para se ter uma melhor compreensão de como o princípio inteligente evolui através dos reinos da natureza, é recomendável um estudo das obras que constam de uma bibliografia não exaustiva sobre o assunto que consta ao final deste artigo.
É importante observar, para compreensão dessas obras, que, para o Espiritismo, a humanidade está em um reino à parte dos demais animais, reino este que é chamado de hominal, como visto mais acima, uma vez que somente o ser humano possui a consciência moral.
No quadro ao lado pode-se ter uma ideia de como se procede a progressão do Espírito, através das sucessivas reencarnações.
Por este quadro vê-se que, quando mais próximo do grau zero, menos evoluído será o indivíduo, ao passo que aquele que mais se aproximar de 10 será uma pessoa com alto grau de conhecimento e amor, ou seja, de sabedoria e, depois dele, terá atingido um grau comumente chamado de angelitude, o que na "escala espírita[7] corresponde ao estágio de Espírito Puro.
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