No mundo de hoje, Lista dos inimigos de Richard Nixon é um tema que tem ganhado grande relevância e interesse. Desde o seu surgimento, tem gerado debate e discussão, tornando-se um ponto crucial em diversas áreas. O seu impacto foi tão significativo que conseguiu ultrapassar fronteiras e chamar a atenção de vários setores, tanto a nível local como global. Com o tempo, Lista dos inimigos de Richard Nixon evoluiu e adquiriu diferentes conotações, tornando-se um tema extremamente complexo e multidimensional. É por isso que é essencial analisar e compreender profundamente Lista dos inimigos de Richard Nixon, para poder abordá-lo de forma consciente e aberta, permitindo assim o enriquecimento e expansão do conhecimento em torno desta relevante questão.
A lista dos inimigos de Richard Nixon foi compilada pelo conselheiro especial do então presidente dos Estados Unidos, Charles Colson, redigida por George T. Bell[1] (assistente de Colson) e enviada na forma de memorando para o então conselheiro da Casa Branca, John Dean, em 9 de setembro de 1971. A lista tornou-se conhecida quando Dean mencionou a existência de uma lista contendo os nomes de personalidades as quais o presidente não gostava durante seu depoimento na CPI do Caso Watergate no Senado dos Estados Unidos. O jornalista Daniel Schorr, que não sabia que estava na lista, conseguiu obter uma cópia da mesma no mesmo dia.[2]
O propósito oficial da lista, conforme descrito pelo conselheiro da Casa Branca, era "foder" os inimigos políticos de Nixon, através de auditorias da Receita Federal (Internal Revenue Service – IRS) e da manipulação de "pedidos de empréstimo, contratos federais, casos de litígio e de acusações". No memorando enviado por Dean ao empresário Lawrence Higby, então assessor do Chefe de Gabinete da Casa Branca em 16 de agosto de 1971, o conselheiro da Casa Branca explica o propósito da lista: "Esse memorando aborda o assunto de como podemos maximizar nossa incumbência em lidar com pessoas conhecidas por sua oposição ao nosso governo; dito de forma mais brusca—como podemos usar a máquina federal disponível para foder nossos inimigos políticos". O secretário da Receita, Donald C. Alexander, se recusou a promover auditorias contra as pessoas cujos nomes apareciam na lista.[3]
Os 20 nomes no memorando apareceram na seguinte ordem:
Mais tarde, uma lista ampliada dos inimigos de Richard Nixon tornou-se pública. Segundo Dean, Colson compilou centenas de nomes numa "lista principal", que mudava constantemente. Em 20 de dezembro de 1973, a comissão do Congresso responsável pela fiscalização do IRS concluiu que o órgão não promoveu um número atípico de auditorias fiscais das pessoas cujos nomes estavam na lista. O relatório final da comissão revelou a existência de uma lista com cerca de 580 nomes de pessoas que apoiaram a campanha de George McGovern à presidência em 1972, dada ao secretário da Receita Johnnie Walters por John Dean em 11 de setembro de 1972. O Washington Post publicou a lista inteira no dia seguinte à publicação do relatório, enquanto o New York Times apenas mencionou-a em alguns parágrafos na página 21.
O jornalista Daniel Schorr e o ator Paul Newman declararam, ambos, que estar incluído na lista era uma honra. Quando a lista foi revelada, Schorr leu-a ao vivo na televisão, sem saber que ele mesmo estava incluído na lista até seu nome aparecer.