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Lusovenator | |
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Classificação científica ![]() | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Clado: | Dinosauria |
Clado: | Saurischia |
Clado: | Theropoda |
Clado: | †Carcharodontosauria |
Gênero: | †Lusovenator Malafaia et al., 2020 |
Espécie-tipo | |
†Lusovenator santosi Malafaia et al., 2020
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Lusovenator é um gênero de dinossauros terópodes do grupo dos Carcharodontossauros, nativo da Formação Lourinhã, região ocidental de Portugal. Essa formação data do Jurássico Superior, durante as idades Kimmeridgiana e Tithoniana, há cerca de 155 a 145 milhões de anos. Até ao momento, somente uma espécie foi nomeada, Lusovenator santosi. O nome do gênero significa "Caçador de Portugal", em alusão ao país onde foi encontrado.[1]
Este é o primeiro Carcharodontossauro descrito do Jurássico de Laurásia e é intimamente relacionado a outros Carcharodontossauros basais, como Veterupristisaurus e Siamraptor.[1][2]
O holótipo do gênero, SHN.036, consiste em vértebras cervicais, dorsais, sacrais e caudais, costelas, um ílio direito, ambos púbis e um ísquio. Esses ossos foram encontrados no sítio fossílifero de Ribamar, na Praia do Valmitão, cidade de Lourinhã, em Portugal. As rochas dessa localidade correspondem ao Membro Praia da Amoreira-Porto Novo da Formação Lourinhã e datam do Kimmeridgiano. Esse fóssil pertencia a um animal juvenil, de cerca de 3 metros.[1]
Além do holótipo, um neótipo também é atribuído ao gênero, SHN.019.[3] Esse espécime compreende uma série de vértebras caudais articuladas, um pé direito praticamente completo e alguns outros elementos isolados, pertencentes a um indivíduo mais velho. O neótipo foi coletado na localidade de São Pedro da Cadeira, na Praia das Candelas, na cidade de Torres Vedras, em Portugal. As rochas dessa localidade são cerca de 8 milhões anos mais recentes, da idade Tithoniana, e foram designadas como parte da Formação Freixial,[3] porém provavelmente são parte do Membro Assenta da Formação Lourinhã.[4][5] Ambos espécimes possuem características compartilhadas nas vértebras caudais, indicando que são parte do mesmo táxon.[1]
O nome Lusovenator une as palavras Luso, que significa Portugal, e venator, que significa caçador. Já o epíteto específico L.santosi homenageia José Joaquim dos Santos, que descobriu e coletou o holótipo. O nome completo significa " Caçador Português de José Joaquim dos Santos".[1]
Assim como os outros táxons de seu grupo, Lusovenator era um dinossauros carnívoro e bípede. O tamanho reduzido do holótipo pode ser explicado devido a sua natureza juvenil, e provavelmente alcançaria dimensões semelhantes a Ulughbegsaurus e Siamraptor em sua vida adulta, de 7 a 8 metros de comprimento e 1 a 2 toneladas de massa.[1]
Devido à grande competição no ambiente que viva, provavelmente era especializado em um tipo específico de presa, gerando uma diferenciação de nicho, como nas atuais savanas africanas.[1]
Durante o Jurássico Superior, a Pensínsula Ibérica era uma região de contato entre as faunas norte-americana, europeia, asiática e africana, apresentando uma diversidade incrível. Além de Lusovenator, outros tipos de dinossauros faziam dessa região seu lar, dentre eles: Allosaurus, Ceratosaurus, Torvosaurus, Miragaia, Stegosaurus, Supersaurus, Lusotitan, Draconyx e Dracopelta. Alguns pterossauros também habitavam a região, dentre eles Rhamphorynchus e um Dsungapterídeo indeterminado.[1][6]
Lusovenator é parte do clado Carcharodontosauria, um grupo de Alossauróideos típicos do Cretáceo. Em trabalhos recentes tem se mostrado intimamente aparentado de Veterupristisaurus, Siamraptor e do Carcharodontossauro da Formação Sergi.[2]
Filogenia de Malafaia et al (2020)[1]:
Allosauroidea |
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Filogenia de Bandeira et al (2021)[2]:
Allosauroidea |
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