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Esta secção não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2023) |
A montagem paralela (também conhecida como montagem dialética ou montagem intelectual) consiste em um dos tipos de montagem usados desde os tempos do pré-cinema, a qual pretende, através da alternância entre planos de duas sequências, formar um novo significado implícito, interpretado pelo espectador.
David Griffith é considerado o criador desta técnica, largamente explorada nos seus filmes com o intuito de criar suspense. Foi considerado o grande mestre da montagem paralela, conjuntamente com Sergei Eisenstein, que, por sua vez, utilizou também esta e outras técnicas de montagem, numa tentativa de melhor manipular as reacções das audiências.
No entanto, com Eisenstein, o cinema soviético, enquanto forma de propaganda, ganhou novos contornos largamente explorados pelos fundamentos de esquerda que lhe eram inerentes, sendo a sua tese sobre a montagem largamente influenciada pelas experiências no âmbito da psicologia comportamental de Pavlov, pela dialética e pelo materialismo de Marx, entre outras.
Enquanto que para Griffith, a montagem reflecte a visão dualista do mundo, visando sempre a existência de duas linhas parelelas em direcção a uma reconciliação impossível onde estas se cruzariam, Eisentein interpreta a dualidade da montagem paralela de uma outra forma, onde o resultado do choque entre planos é o ponto fulcral e não as imagens isoladas per se. Utilizando os termos originais da dialética hegeliana e da marxista, os dois primeiros planos, enquanto tese e antítese respectiva, originam uma síntese, criada individualmente na mente do espectador. Tudo isto seria aplicado mediante as características específicas de cada plano, tendo em vista adquirir impacto junto do espectador, baseado na ideia filosófica de que a existência só pode continuar se houver mudança constante e de que tudo no mundo está num estado temporário até atingir próxima ruptura (dialética).