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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Agosto de 2020) |
Museu Carnavalet | |
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Tipo | museu de arte, museu histórico |
Inauguração | 1880 (145 anos) |
Visitantes | 1 091 105 |
Área | 10 000 metro quadrado |
Administração | |
Diretor(a) | Jean-Marc Léri |
Página oficial (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localização | 3.º arrondissement de Paris - França |
Homenageado | hôtel de Carnavalet |
O Museu Carnavalet é um museu multidisciplinar de Paris dedicado à preservação da história da capital da França desde suas origens até os dias atuais. Está instalado em duas imponentes mansões, o Hôtel Carnavalet (século XVI) e o Hôtel Le Peletier de Saint-Fargeau (século XVII), totalizando cerca de 140 salas de exposição para uma grande variedade de peças das mais diversas características, desde relíquias arqueológicas até objetos do cotidiano, passando por maquetes de arquitetura, pinturas, esculturas e outros objetos de arte.
O Hôtel Carnavalet deve seu nome a seu segundo proprietário, Françoise de La Baume-Montrevel, viúva de François de Kernevenoy, cujo sobrenome de origem bretã foi afrancesado para Carnavalet. Foi construído a partir de 1548 para o Conde de Jacques des Ligneris, presidente do Parlamento municipal, e recebeu decoração por Jean Goujon. Em 1654, foi remodelado por François Mansart e, a partir de 1677, foi habitado pela Marquesa de Sévigné, que mandou realizar outras pequenas intervenções na arquitetura.
Em 1866, passou para a Municipalidade de Paris, abrindo ao público como museu em 1880. Passou por novas reformas superintendidas por Victor Parmentier, que recuperou em alguma medida o aspecto setecentista do prédio a partir de gravuras remanescentes da época. Novas alterações se deram com projeto de Félix Roguet e Joseph-Antoine Bouvard, que incorporaram elementos de demolição de construções antigas, trabalhos que se estenderam até o início do século XX.
São notáveis, entre outros elementos da decoração da fachada, os baixos-relevos atribuídos a Jean Goujon, representando As Quatro Estações, com os signos do Zodíaco, e os de Gerard van Opstal, com quatro figuras alegóricas figurando a Paz, o Amor, a Abundância e a Prudência, além de divindades gregas.
Nas galerias e jardins, estão instaladas diversas estátuas provenientes de monumentos da cidade, destacando-se a Vitória alada de Simon Boizot, originalmente na fonte do Châtelet, e a estátua de Luís XIV de França, obra de Antoine Coysevox, antigamente no Hôtel de Ville, uma das raras estátuas em bronze de antigos monarcas que escaparam de ser fundidas na Revolução Francesa.
O Hôtel Le Peletier de Saint-Fargeau foi construído em 1688 com projeto de Pierre Bullet, Arquiteto do Rei e da Cidade, para o Conde Michel Le Peletier de Saint-Fargeau, num estilo bastante sóbrio, e da decoração original restam uma escadaria monumental e gabinetes forrados com espelhos e lambris. Um de seus proprietários foi Louis-Michel Le Peletier de Saint-Fargeau, descendente do Conde, que, por ter votado pela morte do Rei na Revolução, foi, depois, assassinado por um dos guarda-costas do monarca. Este evento foi interpretado como um martírio, e seu corpo, depois de ser levado em procissão até o Panteão, foi sepultado com grande pompa.
Em 1866, o Hôtel foi incorporado pela Municipalidade, que ali instalou a Biblioteca Histórica da Cidade de Paris, a qual foi novamente transferida para o Hôtel Lamoignon em 1968 a fim de que o museu pudesse se expandir. A partir de 1984, iniciaram trabalhos de renovação, confiados ao arquiteto Bernard Fonquernie e aos museógrafos Boris Stuparu e François Pin, definindo os espaços para receberem objetos da época da Revolução até os dias de hoje. Em 2000, sua orangerie, uma das raras estruturas em seu gênero remanescentes do século XVII na cidade, foi remodelada para abrigar as coleções pré-históricas e da antiguidade, que incluem o lapidário galo-romano da Lutécia, sarcófagos merovíngios e os novos achados do sítio arqueológico de Bercy. Nas obras de adaptação, foram descobertos remanescentes de decoração pictórica.
A riquíssima coleção do Museu Carnavalet conta com mais de 600 mil peças no total, com milhares de itens de arqueologia, mais de 2 700 pinturas, 20 mil desenhos, 300 mil gravuras, 150 mil fotografias, 2 mil esculturas modernas, e milhares de outros objetos em cerâmica, numismática e mobiliário, distribuídos em uma área expositiva de 13 mil metros quadrados em 140 salas. A divisão de departamentos é a seguinte:
O Museu ainda possui um laboratório de restauro de peças gráficas e administra dois outros espaços de interesse histórico para a capital francesa: O Ossuário de Paris, com os restos mortais do antigo Cemitério dos Inocentes, evacuado em 1785, e de outros cemitérios desativados, e a Cripta Arqueológica de Notre-Dame, onde se preservam achados das pesquisas arqueológicas levadas a cabo de 1965 em diante na área da grande catedral parisiense.