Hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Northwest Passage. Quer você seja um aficionado por história, um fã de música, um amante da natureza ou simplesmente alguém em busca de informações diversas, este artigo é para você. Northwest Passage é um tema que tem chamado a atenção de muitas pessoas ao longo dos anos e é por isso que queremos explorá-lo detalhadamente. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade atual, vamos mergulhar nas muitas facetas que Northwest Passage tem para oferecer. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e aprendizado sobre Northwest Passage.
Northwest Passage | |
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Cartaz promocional | |
![]() 1940 • technicolor • 126 min | |
Gênero | aventura |
Direção | King Vidor |
Produção | Hunt Stromberg |
Roteiro | Laurence Stallings Talbot Jennings Kenneth Roberts (romance) |
Elenco | Spencer Tracy Robert Young Walter Brennan |
Música | Herbert Stothart |
Diretor de fotografia | William V. Skall Sidney Wagner |
Direção de arte | Cedric Gibbons |
Edição | Conrad A. Nervig |
Companhia(s) produtora(s) | MGM |
Distribuição | MGM |
Lançamento | ![]() ![]() |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 2 677 762 |
Receita | US$ 3 150 000 |
Northwest Passage é um filme norte-americano de 1940, do gênero aventura, dirigido por King Vidor e estrelado por Spencer Tracy e Robert Young.
Northwest Passage foi concebido como uma história em duas metades, de acordo com o romance homônimo de Kenneth Roberts, publicado em dois volumes em 1937. Entretanto, a segunda parte jamais foi produzida, porque Spencer Tracy recusou-se a trabalhar com o diretor King Vidor novamente.[1] Outra explicação seria que, ao voltar de doze semanas de filmagens no Idaho, Vidor descobriu que o roteiro dessa segunda parte estava longe de ser aprovado e que o produtor Hunt Stromberg havia decidido por uma pausa (que se revelou infinita).[2] Cenas adicionais tiveram de ser gravadas em dezembro de 1939 para unir as pontas soltas e ao título foi agregada a expressão "Book I -- Rogers' Rangers" (Livro I -- Rogers' Rangers).
Em decorrência, o título original é impróprio, pois os acontecimentos ligados à procura de uma passagem entre os oceanos Atlântico e Pacífico -- a passagem do Noroeste -- seriam narrados somente no segundo filme.[3]
O filme conta, de forma romanceada, uma incursão do Major Rogers e seus Rogers' Rangers ao Canadá, em 1760, para punir uma tribo indígena responsável por ataques a colonos britânicos. Os Rogers' Rangers eram uma força paramilitar anexada ao exército britânico durante a Guerra Franco-Indígena.
Ainda que aborde o clássico conflito "brancos versus índios", o filme não é um faroeste, mas sim um filme de guerra.[3] O foco, porém, não é este. O foco é a luta do homem europeu -- determinado, corajoso, ambicioso -- contra a natureza áspera, hostil, cruel.[1][3] Na tela, essa luta se traduz não só por barcos tendo de ser empurrados morros acima e correntes humanas sendo formadas para atravessar rios, mas também por decisões brutais tendo de ser tomadas, como abandonar doentes e feridos.[3] Vale tudo para assegurar a vitória militar final. Pelo menos um dos homens sucumbe ao canibalismo em uma ocasião.[1] O filme mantém a maioria dos episódios sinistros do livro, ainda que, ao invés de mostrados, vários deles sejam apenas mencionados, devido à censura do Código Hays.[4]
Northwest Passage é uma das poucas produções totalmente em Technicolor da década de 1930[2] e é a primeira de Vidor nesse sistema de cores. A fotografia resultou tão esplêndida que foi agraciada com uma indicação ao Oscar. Raras vezes os ermos na América do Norte -- colinas e lagos das Montanhas Verdes -- foram mostrados de forma tão impressionante no cinema.[5]
O filme deveria ter sido estrelado por Spencer Tracy, Wallace Beery, Robert Taylor e Franchot Tone, porém todos foram sendo descartados e só Tracy ficou. Robert Young e Walter Brennan foram incluídos no elenco no último minuto[4]
No final da década de 1950, Northwest Passage tornou-se uma série de TV, com Keith Larsen, Buddy Ebsen e Don Burnett nos papéis principais. Foi produzida somente uma temporada de 26 episódios, exibidos pela NBC entre 1958 e 1959.
Depois de ser expulso de Harvard e de insultar o pai de sua noiva Elizabeth, o artista Langdon Towne escapa da prisão, juntamente com seu parceiro Hunk Marriner. Na fuga, eles encontram o Major Rogers, famoso caçador de índios, que oferece a Langdon o cargo de cartógrafo ne expedição que ele está organizando. O objetivo é adentrar a mata virgem, em direção a Saint Francis, onde vive a sangrenta tribo Abenaki, protegida pelos franceses e notória predadora dos colonos ingleses. Cumprida essa parte da missão, eles forjariam uma passagem para o Pacífico. Assim, Langdon e Hunk acompanham o Major e seus comandados, conhecidos como Rogers' Rangers, e se deparam com inúmeros obstáculos, desde o rigor da natureza até ataques de índios e explosões provocadas por pólvora.[4]
Patrocinador | Prêmio | Categoria | Situação |
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Academia de Artes e Ciências Cinematográficas | Oscar | Melhor Fotografia (em cores) |
Indicado |
Ator/Atriz | Personagem |
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Spencer Tracy | Major Rogers |
Robert Young | Langdon Towne |
Walter Brennan | Hunk Marriner |
Ruth Hussey | Elizabeth Browne |
Nat Pendleton | Cap Huff |
Louis Hector | Reverendo Browne |
Robert Barrat | Humphrey Towne |
Lumsden Hare | Lord Amherst |
Donald MacBride | Sargento McNott |
Isabel Jewell | Jennie Coit |
Douglas Walton | Tenente Avery |
Addison Richards | Tenente Crofton |
Hugh Sothern | Jesse Beacham |
Regis Toomey | Webster |
Montagu Love | Wiseman Clagett |