O Beijo no Asfalto

No mundo atual, O Beijo no Asfalto é um tema que tem ganhado grande relevância em diversas áreas. Tanto na vida pessoal como profissional, O Beijo no Asfalto tem despertado um interesse crescente devido ao seu impacto na sociedade. Seja local ou globalmente, O Beijo no Asfalto influenciou significativamente a forma como enfrentamos vários desafios e oportunidades. Neste artigo, exploraremos exaustivamente O Beijo no Asfalto e seu papel hoje, analisando seu impacto em diferentes contextos e propondo possíveis soluções ou abordagens para abordá-lo de forma eficaz.

 Nota: Para outros significados, veja O Beijo no Asfalto (desambiguação).

O Beijo no Asfalto é uma peça de teatro brasileira de Nelson Rodrigues, publicada em 1960.[1]

Sinopse

A obra versa a respeito de um ato de misericórdia (um beijo na boca dado a um homem por outro homem na hora de sua morte) e suas repercussões na sociedade. Um repórter sensacionalista e um delegado corrupto fazem do ato um escândalo social, abalando a reputação de Arandir, que diz ter atendido o pedido do moribundo, levando a uma exacerbação dos sentimentos que conduz a um trágico e surpreendente desfecho.

Características

A obra questiona a moralidade, a hipocrisia e a estrutura familiar no Brasil durante a década de 60, utilizando diálogos cotidianos e irônicos para estabelecer uma rede complexa de conflitos emocionais e fomentar a angústia nos personagens. Além disso, explora também a corrupção dentro de esferas públicas, como a polícia e o judiciário, que são influenciados pela massa midiática em detrimento da verdade e da justiça. [2]

Há a presença de símbolos, como o beijo, que pode ser visto como um sinal de pureza ou de perversão, e o asfalto, sólido, que contrasta com a fragilidade dos personagens. [2]

Montagens teatrais

A peça, escrita especialmente para o Teatro dos Sete, foi encenada pela primeira vez em 1961, dirigida por Gianni Ratto, com Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Fernando Torres, Oswaldo Loureiro, Suely Franco, entre outros.

Filmes

A peça teve ainda três versões cinematográficas, a primeira em 1964, O Beijo, com direção de Flávio Tambellini (pai), com Reginaldo Faria, Norma Blum, Xandó Batista e Jorge Dória nos papéis centrais, a segunda em 1980, com direção de Bruno Barreto e elenco composto por Ney Latorraca, Christiane Torloni, Tarcísio Meira, Daniel Filho, Oswaldo Loureiro, Lídia Brondi e Caio Brossa no elenco e a terceira em 2018, com direção de Murilo Benício e elenco com Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos, Débora Falabella, Stênio Garcia, Otávio Muller, Luiza Tiso, Marcelo Flores, Arlindo Lopes e Amir Haddad.

Quadrinhos

A peça foi adaptada para quadrinho Arnaldo Branco (roteiro) e Gabriel Góes (arte), editado pela editora Nova Fronteira. O quadrinho possui 70 páginas e os autores reproduzem a atmosfera da obra principalmente através do uso de closes nas personagens e detalhamentos em suas expressões faciais [3].

Bibliografia

  • Nelson Rodrigues (2004). O Beijo no Asfalto 2ª ed. : Nova Fronteira. 95 páginas. ISBN 8520916155 

Referências

  1. José Francisco Quaresma (1 de dezembro de 2008). «O beijo no asfalto: linguagem, personagens, gênero» (PDF). Terras Roxas e Outras Terras. Universidade Estadual de Londrina. Consultado em 6 de dezembro de 2020 
  2. a b Campos, Leonardo (3 de julho de 2024). «Crítica | O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues». Plano Crítico. Consultado em 2 de abril de 2025 
  3. Eduardo Nasi (10 de julho de 2007). «O beijo no asfalto: linguagem, personagens, gênero». Consultado em 6 de abril de 2024