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Operação Anaconda | |||
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Guerra do Afeganistão | |||
![]() Soldados americanos da 10ª Divisão de Montanha durante a Operação Anaconda.
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Data | 1 de março – 18 de março de 2002 | ||
Local | Vale de Shah-i-Kot, Província de Paktia, Afeganistão | ||
Desfecho | Vitória da coalizão; Talibã recua, mas sofre pesadas baixas. | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Operação Anaconda é o codinome de uma operação ocorrida ocorrida no início de março de 2002, no contexto da Guerra do Afeganistão. Paramilitares da CIA, juntamente com as forças aliadas afegãs e outros aliados, tentaram destruir as forças da al-Qaeda e do Talibã. A operação foi realizada no Vale de Shah-i-Kot e Montanhas Arma no sudeste do distrito de Zormat, na província de Paktia.[4] Foi a primeira batalha de grande escala na guerra dos Estados Unidos no Afeganistão desde a Batalha de Tora Bora, em dezembro de 2001. Foi a primeira operação no teatro do Afeganistão a envolver um grande número de forças estadunidenses convencionais (ou seja, não se tratava de forças especiais, que são unidades militares treinadas para a guerra irregular), atuando em combate direto.[5]
Entre 2 de março e 16 de março de 2002, 1 700 soldados norte-americanos transportados por via aérea e 1 000 milicianos pró-governo afegão lutaram contra 300 a 1 000 membros da al-Qaeda e do Talibã para obter o controle do vale. As forças talibãs e da Al-Qaeda dispararam morteiros e metralhadoras pesadas de posições entrincheiradas nas cavernas e cumes do terreno montanhoso das forças estadunidenses na tentativa de proteger a área. O comandante do Talibã, o Maulavi Saifur Rehman Mansoor, mais tarde conduziu reforços para se juntar à batalha. Os Estados Unidos estimaram as forças adversárias no vale de Shah-i-Kot em 150 a 200 homens, mas , segundo uma avaliação posterior, contingente seria de 500 a 1 000 combatentes. Os norte-americanos estimavam ter matado pelo menos 500 combatentes durante a batalha, no entanto, posteriormente, jornalistas relataram que apenas 23 corpos foram encontrados. Críticos sugeriram, alguns dias depois, que a operação "fora mais impulsionada por uma obsessão pela mídia do que por uma real necessidade militar".[6]