Neste artigo estaremos analisandoPacha Kamaq, tema que tem gerado grande interesse e debate na sociedade contemporânea. _Var1 tem se mostrado um ponto de discussão em diversas áreas, da política à ciência, passando pela cultura e tecnologia. A sua relevância e impacto na vida quotidiana fazem com que seja um tema de interesse para uma grande variedade de pessoas, independentemente da idade, género, nível socioeconómico ou localização geográfica. Ao longo deste artigo iremos explorar diferentes aspectos de Pacha Kamaq, analisando a sua origem, evolução, impacto e possíveis implicações futuras. Além disso, abordaremos diversas perspectivas e opiniões sobre o assunto, com o objetivo de oferecer uma visão ampla e enriquecedora sobre este tema tão relevante nos dias de hoje.
Pacha Kamaq é, na mitologia inca, uma divindade associada aos fenômenos vulcânicos sobre a crosta terrestre.
Pacha Kamaq, na Língua quíchua, significa criador do universo, onde pacha significa universo, mundo ou terra e kamaq significa criador. Pacha Kamaq era esposo de Pacha Mama (Mãe Terra) e filho do deus Sol. Pacha Kamaq foi o criador dos seres humanos e da natureza, e tinha a capacidade de controlar os movimentos da terra e causar abalos sísmicos. Também era considerado o deus da abundância. O culto ao Pacha Kamaq existia desde o Império Uari, anterior ao Império Inca.[1][2][3]
Diz a lenda que Pacha Kamaq criou a primeira mulher e o primeiro homem, mas esqueceu de dar-lhes alimento. O homem morreu de fome e a mulher ficou muito triste com a situação, Compadecido da tristeza da mulher, o deus Sol, deu-lhe um filho. Pacha Kamaq com muita raiva e ciúmes, esperou o deus Sol se retirar para matar o filho da mulher. A mulher orou ao deus Sol pedindo punição a Pacha Kamaq pela morte de seu filho. Pacha Kamaq sabendo do pedido de punição, enterrou partes do corpo da criança. Onde foi enterrado os dentes, nasceram milhos; das costelas, ossos e carne, nasceu mandioca, batatas e outros frutos da terra. A mulher ainda queria uma punição, e continuou orando para o deus Sol, mas Pacha Kamaq se escondeu em local que os raios do deus Sol não poderiam chegar. O deus Sol, deu a mulher um novo filho que deveria se chamar Vichama, e disse que ninguém machucaria este filho, pois durante o dia ele o protegeria e durante à noite a deusa Lua o protegeria. Vichama se tornou um bonito jovem e decidiu dar a volta ao mundo, igual ao seu pai deus Sol fazia. Em seu retorno para casa, Vichama descobre que Pacha Kamaq havia matado sua idosa mãe e entregue seu corpo aos urubus, e se escondia nas margens do mar. Com muita raiva, Vichama decide matar Pacha Kamaq, mas acaba se afundando no mar. onde construiu seu templo e permaneceu ali para todo sempre. Vichama com raiva, pediu vingança ao seu pai deus Sol, e este transformou todos os seres humanos criados por Pacha Kamaq em pedra. Vichama juntou os ossos de sua mãe e pediu ao deus Sol para dar-lhe vida, e seu pedido foi atendido. Vichana também pediu que algumas pedras se tornassem huacas espalhadas pelo litoral e outras fossem postas no mar e se tornasse ilhas. Vendo a terra despovoada, Vichana pediu ao deus Sol para povoar novamente a terra. Deus Sol deixou um ovo de ouro, um ovo de prata e um ovo de cobre. Do ovo de ouro vieram os curacas e os homens nobres; do ovo de prata, veio as mulheres nobres; e do ovo de cobre, veio as pessoas comuns.[4]
A Huaca Pachacamac, foi o principal santuário de adoração ao deus Pacha Kamaq, Era o local de peregrinações da região dos Andes Centrais. Foi construído durante o Império Wari. E durante o reinado de Ychma, o santuário ganhou grandes proporções. Durante o Império Inca, permaneceram com a adoração ao deus Pacha Kamaq e construíram mais edifícios no santuário. No ano de 1533, com a invasão espanhola, o santuário foi saqueado e vandalizado.[2][3][5]
Em situações graves como doenças, fome e a eminencia de conflitos e guerras, os Incas ofertavam à Pacha Kamaq vidas humanas ou de animais. Chegando ao santuário, em um local específico, enterravam vivas as pessoas selecionadas para o sacrifício. Além do sacrifício humano, ofertavam ouro, prata, animais, comidas e bebidas. Esses sacrifícios eram recorrentes e ocorriam em período de lua cheia. A maioria dos sacrifícios eram de crianças e bebês. E ocasionalmente, quando ocorria sacrifícios de adultos, em sua maioria eram mulheres.[5]
Durante o período pré-Inca, todos os dias perante o templo onde estava o ídolo de Pacha Kamaq, como oferenda para pedir fertilidade na agricultura, jogavam pequenos peixes frescos para que os pássaros pudessem comer, pois assim levariam a oferta até Pacha Kamaq. E as cabeças de peixe que sobravam, junto com os excrementos dos pássaros, eram usadas como fertilizantes.[5]