Neste artigo, analisaremos em profundidade Palestina Prima e todos os seus aspectos relevantes. Palestina Prima é um tema de grande importância hoje, pois tem um impacto significativo na sociedade, na economia, na cultura e em muitas outras áreas. Ao longo dos anos, Palestina Prima gerou debate constante e despertou interesse crescente em diversos setores. A este respeito, é crucial compreender plenamente a natureza e o âmbito de Palestina Prima, bem como as suas implicações a curto e longo prazo. Portanto, este artigo pretende oferecer uma visão abrangente e detalhada sobre Palestina Prima, com o objetivo de enriquecer o conhecimento e promover um debate construtivo em torno deste tema de relevância global.
Provincia Palæstina Prima Província da Palestina Prima | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Província do(a) Império Bizantino | |||||||||
| |||||||||
![]() Palestina I num mapa da Diocese do Oriente c. 400 | |||||||||
Capital | Cesareia Marítima | ||||||||
Período | Antiguidade Tardia | ||||||||
|
Palestina Prima ou Palestina I foi uma província do Império Bizantino que durou de 390[1] até a década de 630 abrangendo as regiões da antiga Judeia, Samaria, o litoral e a Pereia, com capital em Cesareia.[2] Ela foi perdida durante a Guerra bizantino-sassânida de 602-628 e foi transformada na Comunidade Judaico-Sassânida em 614, mas acabou sendo reanexada em 628 apenas para ser perdida novamente, desta vez de forma definitiva, durante a conquista muçulmana da Síria em 636.
A região da Síria Palestina passou a se subordinar à Diocese do Oriente da Prefeitura pretoriana do Oriente no final do século III. Já sob a gestão do Império Romano do Oriente, ela foi subdividida em Palestina Prima e Palestina Secunda. No século VI, a Palestina Salutar foi segregada.
Apesar do predomínio cristão através dos séculos IV e V, os samaritanos conseguiram tornar-se semi-autônomos na região montanhosa da Samaria, uma situação que finalmente escalaria numa série de revoltas abertas. A quarta das Revoltas Samaritanas durante o período levou à virtual extinção da comunidade e acabou quase extinguindo também os cristãos da região. No final do século VI, os bizantinos e seus aliados árabes cristãos, os gassânidas, conseguiram finalmente controlar a situação.
Em 614, porém, a Palestina Prima e a Palestina Secunda foram conquistadas por um exército misto de sassânidas e judeus que conseguiram estabelecer uma comunidade conjunta na região. O evento foi um choque para a sociedade cristã da época, pois muitas das igrejas da região foram demolidas e a Vera Cruz foi levada pelos persas para Ctesifonte. Depois do recuo das tropas persas e da rendição final dos rebeldes judeus, a região foi novamente anexada ao império em 628.[3]
O controle bizantino foi perdido, desta vez definitivamente, em 636, durante a conquista muçulmana da Síria.
Durante o período bizantino, a Palestina Prima gradualmente tornou-se um centro importante para o cristianismo, atraindo numerosos monges e acadêmicos religiosos do Oriente Médio e da Europa Meridional que abandonaram suas crenças greco-romanas. O arianismo e outras formas heterodoxas do cristianismo também foram vivamente rejeitadas.
As diversas variações da religião mosaica ainda existiam entre os séculos IV e VI, praticadas pelas comunidades étnicas dos samaritanos e judeus. Porém, com o declínio de ambas, pela guerra e pela conversão, ela também declinou. No final do período bizantino, poucas sinagogas haviam sobrevivido às revoltas. A cidade de Hebrom é conhecida por ser uma das últimas cidades judaicas remanescentes na época (apesar de a Caverna dos Patriarcas, assim como muitos outros locais sagrados para o judaísmo, ter sido transformada em uma igreja).
As sés episcopais da província e que aparecem no Annuario Pontificio como sés titulares são:[4]