Neste artigo, exploraremos o tópico Pau de arara (tortura) em profundidade. Das suas raízes históricas à sua relevância hoje, este tema é de extrema importância e merece ser analisado detalhadamente. Ao longo das próximas linhas examinaremos os diferentes aspectos que compõem Pau de arara (tortura), bem como seu impacto nas diversas áreas da sociedade. Através de pesquisas e análises críticas, esperamos lançar luz sobre este tópico e proporcionar aos nossos leitores uma compreensão mais profunda e completa de Pau de arara (tortura).
Pau de arara (pré-AO 1990: pau-de-arara) é um método de tortura física destinada a causar fortes dores nas articulações e músculos, bem como dores de cabeça e traumas psicológicos.
Este método foi e é usado em muitos países porque nenhum traço visível é deixado no corpo da pessoa torturada e o dispositivo necessário está disponível em todos os lugares ou pode ser produzido com pouco esforço.
O Pau de Arara consiste em uma barra de ferro na qual o prisioneiro é pendurado e enrolado, de forma que a vara fique bloqueada entre a concha dos braços e a concha das pernas.[1] Em seguida, os tornozelos são amarrados com os pulsos.[1] A pessoa torturada é pendurada cerca de um metro acima do solo e fica nessa posição até que o sangue não circule mais, o corpo inche e pare de respirar.
"(…) O pau de arara consiste numa barra de ferro que é atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho, sendo o 'conjunto' colocado entre duas mesas, ficando o corpo do torturado pendurado a cerca de 20 ou 30 centímetros do solo. Este método quase nunca é utilizado isoladamente, seus 'complementos' normais são eletrochoques, a palmatória e o afogamento."[2]
"(…) que o pau de arara era uma estrutura metálica desmontável, (…) que era constituído de dois triângulos de tubo galvanizado em que um dos vértices possuía duas meias-luas em que eram apoiados e que, por sua vez, era introduzida debaixo de seus joelhos e entre as suas mãos que eram amarradas e levadas até os joelhos."[3]
Acredita-se que essa técnica tenha se originado dos traficantes de escravos portugueses, que usavam o Pau de Arara como forma de punição para escravos desobedientes.
Este método de tortura também foi usado em campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial, onde era conhecido como Bogerschaukel (balanço de Boger), em referência ao oficial SS que a aplicou pela primeira vez lá, Wilhelm Boger.[4]
Seu uso foi mais recentemente difundido por agentes da polícia política da ditadura militar brasileira contra dissidentes políticos[1] nas décadas de 1960 e 1970 e acredita-se que ainda esteja em uso pelas forças policiais brasileiras,[5] embora proibido.[6] O dispositivo costumava ser usado em combinação com outras técnicas de tortura, como afogamento, extração de unhas dos dedos das mãos e dos pés, marcações com ferro quente, choques elétricos e tortura sexual.
Bo Xilai, ex-líder do partido chinês, e Wang Lijun, chefe da polícia, foram acusados de usar a mesma técnica em 2012, com base em depoimentos de blogueiros presos nas prisões de Tie Shanping em Chongqing.[7]
Define os crimes de tortura e dá outras providências.