Hoje, o tema Paulo Fonteles é de grande relevância e interesse para um amplo espectro da sociedade. Desde o seu impacto na economia até à sua influência no quotidiano das pessoas, Paulo Fonteles tem gerado debate e reflexão em diversas áreas. À medida que avançamos para o século XXI, não podemos ignorar a importância de Paulo Fonteles e a sua complexa relação com outros aspectos da vida moderna. Neste artigo exploraremos diferentes perspectivas e abordagens sobre Paulo Fonteles, analisando seu significado, implicações e possíveis desafios. Através de análises detalhadas, esperamos descobrir novas ideias e perspectivas que nos ajudem a compreender melhor o papel que Paulo Fonteles desempenha no nosso mundo hoje.
Paulo Fonteles | |
---|---|
Deputado estadual Paulo Fonteles concedendo entrevista a um meio de comunicação. | |
Deputado estadual do Pará | |
Período | 15 de março de 1983 até 15 de março de 1987 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de fevereiro de 1949 Belém, Pará |
Morte | 11 de junho de 1987 (38 anos) Ananindeua, Pará |
Alma mater | Universidade Federal do Pará |
Cônjuge | Hecilda Mary Veiga Fontelles de Lima |
Partido | PCdoB, antes de este conquistar a legalidade. Em 1985, atuava dentro do PMDB. |
Profissão | Advogado, sindicalista e político |
Paulo César Fonteles de Lima (Belém, 11 de fevereiro de 1949 — Ananindeua, Pará, 11 de junho de 1987) foi um advogado, político e sindicalista brasileiro, conhecido por seu ativismo junto aos camponeses no estado do Pará.[1]
Alcunhado de "advogado-do-mato", foi ligado a grupos políticos comunistas clandestinos.[2]
Formado em direito pela Universidade Federal do Pará,[3] tornou-se advogado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Pará e da Comissão Pastoral da Terra durante a ditadura militar brasileira.
Foi também deputado estadual, tendo pautado o problema da terra na região de Marabá, no sudeste do Pará.[4] Sempre esteve nas listas de "marcados para morrer", no Pará,[5] tendo seu assassinato efetivado por pistoleiros suspeitos de serem enviados pela União Democrática Ruralista (UDR).[6]
A maioria dos jornais paraenses, inclusive o maior deles, O Liberal, em pleno período democrático pós-ditadura negaram-se a publicar matérias sobre o assassinato do deputado, temendo represálias políticas e também econômicas, visto que dois dos arrolados como testemunhas, Francisco Joaquim Fonseca, do Grupo Jonasa, e Jair Bernardino de Souza, proprietário da empresa Belauto, eram anunciantes do jornal. O fato é relatado pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto, que na oportunidade havia sido o repórter destacado para cobrir o caso, e não teve sua matéria publicada pelo jornal O Liberal. Em virtude disso, sentiu-se instigado a publicar a matéria mesmo assim, dando origem ao seu famoso periódico alternativo Jornal Pessoal.[7]
Foi homenageado com seu nome sendo dado à Rodovia Estadual Paulo Fonteles, a PA-150.[8]
Seu filho, Paulinho Fonteles (1972-2017), foi vereador em Belém e membro da Comissão da Verdade do Pará.[9]