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O pinochetismo é um ideologia cientificista[1] atual de extrema-direita, baseado nos princípios políticos do anticomunismo, do autoritarismo, do militarismo, do conservadorismo, do patriotismo, do neoliberalismo e do capitalismo.[2][3] Esta ideologia é inspirada por Augusto Pinochet, que ocupou uma ditadura militar no Chile de 1973 a 1990. Aqueles que apoiaram ou atualmente apoiam essa ditadura são chamados de "pinochetistas".[4]
Com a ascensão da extrema-direita no país que culminou com a eleição de Jair Bolsonaro em 2017, os adeptos de Pinochet no país chegaram a propor homenagens ao ditador chileno, a exemplo do deputado estadual por São Paulo, Frederico D'Avila; outros pinochetistas elogiam a ação econômica dos chamados Chicago Boys, que teriam levado o Chile ao sucesso financeiro.[5]
O experto por Harvard Roberto Simon ressalta que tais adeptos do "pinochetismo tupiniquim" omitem ou desconhecem aspectos cruciais da ditadura Pinochet, muitos deles que confrontam diretamente as bandeiras que dizem defender, tais como:[5]
Simon ainda lembra que a figura do ditador era considerada "não-grata" mesmo pela ditadura brasileira: Ernesto Geisel vetara a presença de Pinochet durante sua posse e, com a vinda deste mesmo assim, recusara-se visitar o Chile em contrapartida; o Brasil também boicotara as ambições do ditador na Operação Condor, apesar da estreita colaboração entre agentes de ambos os regimes golpistas; também os Estados Unidos, que teriam auxiliado na instalação das ditaduras latinoamericanas, atuaram diretamente no seu fim em 1990, sobretudo após o atentado terrorista do regime chileno perpetrado em Washington D.C. que matou a Orlando Letelier.[5]