Neste artigo, exploraremos em profundidade População e seu impacto em diferentes aspectos da vida cotidiana. Desde a sua relevância na história até à sua influência na sociedade atual, População tem sido objeto de interesse e debate ao longo do tempo. Analisaremos como População moldou as relações interpessoais, o desenvolvimento tecnológico, a política e a cultura em geral. Através de uma abordagem multidisciplinar, examinaremos as muitas facetas de População e suas implicações no mundo contemporâneo. Este artigo procura fornecer uma visão abrangente e enriquecedora de População, permitindo ao leitor compreender o seu significado e alcance no contexto global.
O termo população tem, consoante a disciplina a que se refere, distintas definições. Em Biologia, define-se como um conjunto de indivíduos de mesma espécie que vivem numa mesma área em um determinado período. Em Sociologia define-se como um conjunto de pessoas adscritas a um determinado espaço, num dado tempo. Em Estatística define-se população como o conjunto de todos os elementos ou resultados sob investigação.
Em 2012, a proporção global de sexos era de aproximadamente 1,01 homens para 1 mulher. O maior número de homens é possivelmente devido aos desequilíbrios sexuais significativos evidentes nas populações indiana e chinesa. Aproximadamente 26,3% da população global tem menos de 15 anos, enquanto 65,9% tem entre 15 e 64 anos e 7,9% tem 65 anos ou mais. A idade média da população mundial foi estimada em 29,7 anos em 2014, e espera-se que aumente para 37,9 anos em 2050.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a expectativa de vida média global é de 71,4 anos em 2015, com as mulheres vivendo em média 74 anos e os homens aproximadamente 69 anos. Em 2010, a taxa global de fertilidade foi estimada em 2,52 filhos por mulher. Em junho de 2012, pesquisadores britânicos calcularam o peso total da população humana da Terra em aproximadamente 287 milhões de toneladas, com a pessoa média pesando cerca de 62 kg (137 lb).
Os chineses Han são o maior grupo étnico único do mundo, constituindo mais de 19% da população global em 2011. As primeiras línguas mais faladas no mundo são chinês mandarim (falado por 12,4% da população mundial), espanhol (4,9%), inglês (4,8%), árabe (3,3%) e hindi (2,7%). A maior religião do mundo é o Cristianismo, cujos adeptos representam 31,4% da população global; o Islã é a segunda maior religião, respondendo por 24,1%, e o Hinduísmo a terceira, respondendo por 13,8%. Em 2005, cerca de 16% da população global foi relatada como não religiosa.
As populações de seres vivos são estudadas em particular em Biologia populacional e Genética de populações, ramos da Ecologia.
Na biologia, o termo população é utilizado para descrever um grupo de indivíduos de uma espécie. Em ecologia, pode-se entender a expressão indivíduo, com base na classificação de organismos, os quais podem ser unitários ou modulares.
Uma espécie pode incluir uma ou mais populações separadas. Uma população pode consistir em apenas alguns indivíduos ou em milhões deles, desde que esses indivíduos de facto produzam descendência. Um grupo de indivíduos que não se pode reproduzir não constitui uma população. Assim, por exemplo, as últimas 10 andorinhas da subespécie Ammodramus maritimus nigrescens, nativa do Sul dos Estados Unidos, não constituíam uma verdadeira população, pois eram todas machos.
Embora os indivíduos de uma população possam estar limitados a se reproduzir entre si devido ao isolamento físico, biologicamente podem reproduzir-se com todos os outros membros da espécie ou subespécie.
A densidade populacional corresponde ao número de indivíduos por unidade de área.
A capacidade máxima de uma área geográfica representa a população máxima que a área pode suportar devidamente.
Os principais processos que modificam o tamanho populacional são: natalidade, mortalidade e os movimentos para dentro e para fora dos limites populacionais.
Em ecologia, há modos de abordagem no estudo de populações, os quais se resumem em três tipos: abordagem descritiva, funcional e evolutiva.
É necessário entender, que na natureza os indivíduos além de pertencerem a mesma população, eles fazem parte também de um conjunto formado por diversas populações constituídas por outros organismos de diferentes espécies; que estão interligados por relações ecológicas, formando um complexo chamado de comunidade.
Neste caso, a ecologia de comunidades procura analisar o modo como as populações de espécies são distribuídas na natureza, e as maneiras pelas quais esses agrupamentos podem ser influenciados, pelo ambiente abiótico e pelas interações com populações de espécies diferentes. Nesse sentido, com base no que foi abordado, sabemos então que uma comunidade é composta por indivíduos e populações, mas no estudo deste agrupamento podemos utilizar o termo “propriedades coletivas” para se referir a diversidade de espécies ou a biomassa da comunidade.
O entendimento sobre a distribuição e abundância das espécies de uma população ou comunidade envolve um conjunto de fatores complexos, dentre eles destaca-se os “limites de tolerância”.
Pode-se compreender como “limites de tolerância”, o que se refere as condições ambientais e aos recursos que influenciam o funcionamento dos organismos vivos. Desse modo, a ação dos organismos pode apresentar níveis ótimos de desempenho, os quais se encontram ligados ao ponto evolutivo, envolvendo aqueles que melhor sobrevivem e deixam o maior número de descendentes.
Quando o assunto é crescimento populacional, em ecologia há dois modelos matemáticos que são bastante utilizados pelos ecólogos; neste caso os modelos exponenciais e logísticos.
A demografia é o estudo da dinâmica da população humana. O termo se origina das palavras gregas demo= povo; grafia= descrição.
População relativa, densidade populacional ou densidade demográfica é a relação entre o número de habitantes e a área do território onde se distribuem, geralmente expressa em habitantes por quilômetro quadrado. Uma área é superpovoada quando as necessidades da população excedem ou ameaçam a capacidade de suporte do meio ambiente, considerando, por exemplo, a disponibilidades de recursos naturais.
As populações são estudadas por um conjunto variado de disciplinas e sob múltiplos aspectos (dinâmica populacional, distribuição por sexo e faixa etária, nível de instrução, comportamento reprodutivo, mortalidade, natalidade imigração etc.) e com diversas finalidades.
O crescimento populacional contém um componente vegetativo ou natural (diferença entre nascimentos e óbitos) e um componente migratório (diferença entre a entrada e a saída de pessoas de um território). Se há redução da população, pode-se dizer também que houve crescimento negativo (taxas de crescimento negativas). As taxas de crescimento podem ser declinantes, embora positivas. Isto significa que a população está crescendo menos (não está diminuindo).