Hoje, Propagandas da ditadura militar brasileira é um tema que tem se tornado cada vez mais relevante na sociedade moderna. Com o avanço da tecnologia e da globalização, Propagandas da ditadura militar brasileira tornou-se um ponto central de debate e interesse para pessoas de todas as idades e origens. À medida que nos aproximamos de uma melhor compreensão do impacto de Propagandas da ditadura militar brasileira, surgem novas questões e desafios que merecem ser explorados. Neste artigo vamos nos aprofundar no mundo de Propagandas da ditadura militar brasileira, explorando seus diversos aspectos, implicações e consequências em nosso dia a dia. Da sua história à sua influência na cultura popular, mergulharemos numa análise exaustiva que nos permitirá compreender melhor a importância de Propagandas da ditadura militar brasileira hoje.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Dezembro de 2012) |
As propagandas da ditadura militar brasileira influenciaram mais de uma geração de brasileiros pela sua veiculação em todos os meios de comunicação. Segundo o professor da USP, Eduardo Vicente, a decisão do governo lançar a propaganda foi "pragmática, pensando no sucesso imediato que a música poderia ter diante do clima de ufanismo inflado pela propaganda oficial, pela conquista da seleção e pelo momento de 'milagre econômico'."[1]
Os lemas e as canções de incentivo surgiam a todo instante.
Foram criadas as mais diversas frases de efeito, por exemplo:
Maytê Carvalho classificou o "Brasil: Ame-o ou deixe-o!" como um discurso manipulativo[2]:
“ | Uma falácia que é muito utilizada, principalmente, em relações pessoais e demonstra o viés abusivo desta relação é o falso dilema. O falso dilema te apresenta uma dicotomia que na realidade não existe.
“Quem Não está comigo está contra mim”. “Brasil: ame ou deixe-o.” Eu posso não estar nem endossando alguém numa discussão, nem contra... percebem a sutileza da intimidação e manipulação? Ao apresentar como uma escolha binária e não como um espectro de possibilidades, eu sou praticamente coagido a escolher algo. Por que que eu tenho que amar ou deixar? Para ser conduzida mais facilmente como cidadã? A narrativa tem um viés, muitas vezes, de controle. Até mesmo no sentido do âmbito político. A gente precisa ficar atento às falsas dicotomias, aos falsos dilemas. |
” |
A dupla Dom e Ravel, criou a música "Eu Te Amo, Meu Brasil"[1]
Era ainda comum a execução de hinos ufanistas, como "Este é um país que vai pra frente" dos Os Incríveis:
Ao vencer o tricampeonato mundial de futebol em junho 1970, no México, o Brasil assistiu a uma das maiores campanhas publicitárias de massa de sua história.
O presidente da ARENA mandou baixar uma determinação aos candidatos do partido para que utilizassem como base de campanha eleitoral o êxito do futebol brasileiro Copa do Mundo, além de outras vitórias em todas as demais áreas do esporte. Foi aconselhada a associação das grandes realizações de governos anteriores às esportivas.
Em função da publicidade institucional da Ditadura Militar, surgiu então o hino "Pra Frente Brasil", de autoria de Miguel Gustavo, usado até hoje, com pequenas variações (quando fala da população):
O presidente Médici, gaúcho, exigiu a convocação de Dadá Maravilha, do Atlético Mineiro. Influenciou decisivamente na demissão de João Saldanha às vésperas da copa e criou financiamentos para compra de televisões.
Os militantes de esquerda passaram a parafrasear Marx, citando que "o futebol é o ópio do povo". A preocupação com o futebol era tanta que a comissão técnica e diretoria da CBD eram dadas a militares. Na Copa do Mundo de 1974, o presidente da CBD era o almirante Heleno Nunes, enquanto o preparador físico era o capitão Cláudio Coutinho, depois elevado a técnico na Copa do Mundo de 1978, na qual, o Brasil perdeu, deixando de disputar a final.
Foi criado o Campeonato Nacional de Clubes (atual Campeonato Brasileiro de Futebol) em 1971. Novamente houve uso político, com o governo influenciando a CBD para incluir times de algumas cidades a pedido de políticos. A população brasileira logo criou o bordão "Onde a ARENA vai mal, mais um time no nacional. Onde vai bem, outro time também".[3][4]
O resultado dessa política foram campeonatos com um absurdo número de participantes (chegando a 94 em 1979, onde clubes de destaque como o Corinthians, Santos e São Paulo boicotaram),[3] regulamentos muitas vezes confusos e resultados no final nem sempre justos e meritórios.