O tema Prospectiva é um assunto que tem despertado grande interesse na sociedade contemporânea. Ao longo dos anos, Prospectiva tem sido alvo de debate, investigação e discussão em diversas áreas, o que demonstra a sua relevância e impacto na atualidade. Desde a sua origem até à sua influência hoje, Prospectiva desempenhou um papel fundamental na vida, na cultura e na história das pessoas. Neste artigo exploraremos a fundo o impacto de Prospectiva, analisando as suas diferentes facetas e a sua importância na sociedade atual.
Prospectiva (Foresight em inglês) é um processo sistemático interdisciplinar cujo objetivo é explorar cenários de futuros possíveis.[1][2] Na abordagem Prospectiva, não há um, mas muitos futuros a serem considerados, constituindo sua marca os estudos das possibilidade a partir das quais múltiplas situações ocorrem, seja como uma evolução linear do contexto presente, seja como como uma interrupção do cenário vigente.[2]
A escolha entre diversas alternativas futuras faz parte da teoria de um dos fundadores da Prospectiva, o filósofo Bertrand de Jouvenel.[2] A ideia original era a de que o futuro não pode ser reduzido a uma realidade única e linear, que seria onde conduziria o cenário de tendências, sendo preciso então concebê-lo a partir de uma realidade múltipla, de modo que estando no presente, podemos assumir que existe, não um, mas muitos futuros possíveis, o que Jouvenel chama “futurível” (em francês: união de futures e possibles) em sua obra magna, A Arte de Conjectura, de 1964.[3]
O nome daria origem à Associação Futuribles International e à famosa revista sobre o tema, a Futuribles, que hoje conta com uma versão em português publicada pela Fundação Fernando Henrique Cardoso.[4]
A Associação Futuribles International foi sucessivamente presidida por Bertrand de Jouvenel, Pierre Massé, Pierre Piganiol, Philippe de Seynes, Mahdi Elmandra, Jacques Lesourne e Hugues de Jouvenel.[4] Sediada em Paris, sua equipe permanente com cerca de doze pessoas e uma rede de cerca de cinquenta conselheiros científicos estreitamente envolvidos com o conjunto de suas atividades. Atua, além disso, em parceria com numerosas instituições que, no mundo inteiro, são movidas por preocupações similares.[1][4]
Entre as obras definidoras da Prospectiva estão também a Fenomenologia do tempo e da perspectiva (1964) de Gaston Berger e, mais recentemente, Da expectativa à ação (1994) de Michel Godet.[2]
A Prospectiva não se confunde com a futurologia, área genérica de estudos sobre o futuro.[2] Mais sistematizada, a Prospectiva apresenta múltiplas alternativas à situação do presente. Mais importante ainda, essas visões do possível não devem necessariamente ser continuações ou variações do presente, mas, em muitos casos, fenômenos que constituem descontinuidades e rupturas das presentes condições.[2]
Alguns princípios da prospectiva:[5]
A prospectiva tem como objeto campos científicos e tecnológicos de áreas como a economia, meio ambiente e sociedade.[2] Portanto, a Foresight é uma disciplina que trabalha e estuda conceitos de futuro de forma transdisciplinar sendo um ramo sistematizado dos Estudos de Futuros.[carece de fontes]